A visita de Bento XVI é um acontecimento que deve ser observado com sentido de tolerância.
Os católicos e os crentes rejubilam com a deslocação da autoridade máxima da sua Fé.
Políticos e governantes aprumam-se para ficar na fotografia.
A cobertura mediática tem a mesma lógica do que qualquer outra visita de Estado ou acontecimento desportivo global.
Entre o folclore de Estado e as notícias sobre a realidade nua e crua, já se sabe quem fica sempre a ganhar.
Até aqui, não há novidade nenhuma.
Obviamente, nem o protocolo de Estado pode surpreender.
O argumento da laicidade do Estado, assente no formalismo constitucionalista, mais não serve do que tentar esconder um anticlericalismo purulento.
Aliás, é um argumento intelectualmente medíocre.
Os que invocam a Constituição, agora, esquecem-se dela em relação a outros direitos constitucionais consagrados, como o emprego, a educação, a justiça, a saúde, a liberdade de informação, etc...
Basta de cinismos em relação à Constituição.
A sua cotação actual é mais baixa de sempre.
Fazer de conta que ela existe, quando convém para defender isto ou aquilo, não impede que se tenha transformado no espelho da falência do regime.
Começa a ser tempo de uma revisão que acabe com a farsa constitucional, que acalenta oportunismos de esquerda e de direita.
Os católicos e os crentes rejubilam com a deslocação da autoridade máxima da sua Fé.
Políticos e governantes aprumam-se para ficar na fotografia.
A cobertura mediática tem a mesma lógica do que qualquer outra visita de Estado ou acontecimento desportivo global.
Entre o folclore de Estado e as notícias sobre a realidade nua e crua, já se sabe quem fica sempre a ganhar.
Até aqui, não há novidade nenhuma.
Obviamente, nem o protocolo de Estado pode surpreender.
O argumento da laicidade do Estado, assente no formalismo constitucionalista, mais não serve do que tentar esconder um anticlericalismo purulento.
Aliás, é um argumento intelectualmente medíocre.
Os que invocam a Constituição, agora, esquecem-se dela em relação a outros direitos constitucionais consagrados, como o emprego, a educação, a justiça, a saúde, a liberdade de informação, etc...
Basta de cinismos em relação à Constituição.
A sua cotação actual é mais baixa de sempre.
Fazer de conta que ela existe, quando convém para defender isto ou aquilo, não impede que se tenha transformado no espelho da falência do regime.
Começa a ser tempo de uma revisão que acabe com a farsa constitucional, que acalenta oportunismos de esquerda e de direita.