É a realidade que disparou com José Sócrates, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, e que o actual primeiro-ministro cavalga com mestria.
O recurso de Luís Montenegro para o Tribunal Constitucional, no ambito do caso Spinumviva, faz parte de um país que já nem dá conta do pântano em que chafurda.
Nada, nem a multiplicacão das mortes por falta de socorro e assistência travam a caminhada olímpica da vertiginosa impunidade politica.
Fartos de campanhas, promessas e eleições, os portugueses varrem para debaixo do tapete as excrescências politicas julgando assim poder alcançar soluções.
A estabilidade podre é engano de monta.
Enquanto a elite é atafulhada com fundos comunitários, e agora o PRR, numa orgia gastadora a qualquer preço, a propaganda convence os incautos.
Até a politica externa bateu fundo, por força da subserviência crónica em relação a Bruxelas.
Nunca em nenhum momento, desde o 25 de Abril, o embuste atingiu uma tal dimensão e eficácia, ao ponto de nem o custo da deriva armamentista fazer soar os alarmes.
Não será preciso muito tempo para fazer ruir esta fantochada grotesca, basta Portugal passar a ser contribuinte líquido na União Europeia.
A credibilidade está a ser consumida a uma velocidade tão vertiginosa quanto a dívida, com a agravante do encolher dos ombros generalizado.
Última esperança: a eleição do presidente da República, em 2026, será decisiva.
Sem comentários:
Enviar um comentário