O final do ano de 2025 não é de boa memória.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
PORTUGAL MERECE MAIS E MELHOR
segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
MUNDO LIDERADO POR ASSASSINOS E LADRÕES
Anda há quem fique chocado com a guerra, o genocídio, a fome, o abandono dos mais idosos e das crianças, a violência doméstica, a falta de socorro e cuidados de saúde e a desigualdade gritante.
É evidente que são uma minoria, à luz do que nos rodeia.
Em plena época natalícia, a matança continua em Gaza e noutras latitudes, sustentada pela mais cruel indiferença e vil corrupção, uma porta sempre aberta para mais e mais negócios de armas.
Não é de admirar, portanto, a percepção do Mundo liderado por assassinos e ladrões, com as mãos cobertas de sangue, que tudo fazem, ou deixam fazer, por uns tostões, perdão, milhões, de um e do outro lado do Atlântico.
Em Portugal, o número dos sem-abrigo voltou a crescer.
A 31 de dezembro de 2024 havia 14.476 pessoas em situação de sem-abrigo, o que representa um aumento de 1.348 pessoas (cerca de 10%) em relação a 2023.
A evolução histórica desfaz quaisquer dúvidas: o número triplicou em menos de uma década nesta espécie de “economia de sucesso”.
Não é de admirar, portanto, a percepção de que Portugal continua a ser liderado por um governo falhado, por políticas no papel que não passam de marketing, por governantes que não têm um pingo de consciência social e humanitária.
Luís Montenegro e os seus ministros fazem de conta sobre a realidade portuguesa, tal e qual como em relação à da Palestina, enquanto compram armas a párias e a terroristas e mantêm o silêncio em relação à perseguição soez aos juízes internacionais.
Os governantes de Portugal fazem o melhor que podem e sabem, dirão
os seus apoiantes, mas não se podem admirar de serem comparados, justa ou injustamente,
aos assassinos e ladrões que lideram o Mundo.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
A CULPA É SEMPRE DOS OUTROS
A opinião pública israelita mantém o apoio aos militares (IDF), mesmo depois de iniciada a brutal invasão e destruição de Gaza e da contínua selvajaria na Cisjordânia.
O desejo de um acordo de paz não impede que Benjamin Netanyahu alcance 53% das opiniões favoráveis – sondagem de 12 de Dezembro de 2025 –, pois é considerado o político mais adequado para o cargo de primeiro-ministro de Israel.
O genocídio em curso dos palestinianos não altera a opinião de uma sociedade doente, fundamentalista e que abraça ferverosamente o estatuto de pária e o terrorismo de Estado.
Em Portugal, há um desinteresse relativo que se traduz pelo apoio à solução de dois Estados e pelo encolher de ombros em relação à matança generalizada de civis no que ainda resta da Palestina.
Aliás, André Ventura até justifica com entusiasmo a matança de criança, idosos e mulheres por causa da cultura palestiniana esmagar alguns direitos individuais, ou seja, quem não respeita a mulher merece um balázio ou morrer à fome e ao frio.
Mais extraordinário ainda: nem a alarvidade política do líder do Chega é capaz de fazer despertar a esquerda e a direita, retirando do bolso a questão da Palestina nos debates entre candidatos presidenciais.
Não admira a falta de escrutínio da comunicação social em relação ao financiamento dos candidatos.
O jornalismo de Estado, sempre sabujo e venerando, aproveita e consolida o pacto de silêncio em relação à carnificina que enche os jornais e as televisões de referência internacionais, chorando lagrimas de crocodilo por causa da Ucrânia.
A elite portuguesa fica chocada com o apoio dos cidadãos israelitas ao criminoso de guerra que os lidera, mas pouco ou nada diz e faz para combater a situação.
À boa moda portuguesa, a culpa é sempre dos outros.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
PERIGOSO NÃO-RETORNO
A greve geral é um momento negativo.
É a confirmação do caos generalizado no SNS, bem como o descalabro noutros sectores, da Justiça à Educação, da Habitação à Segurança.
Nada mudou, muito piorou no dia-a-dia dos portugueses.
O regresso ao ambiente carregado da governação de António Costa é uma triste evidência.
O debate parlamentar e a campanha para as presidenciais de 2026 não auguram nada de diferente e melhor.
A falta de um discurso mobilizador da parte dos candidatos presidenciais da direita é abissal.
O mais grave é que nem os candidatos à esquerda conseguem inverter o discurso gasto e bolorento dos partidos políticos do sistema.
Tal como com Marcelo Rebelo de Sousa, um desastre à beira do fim, nem Belém permite vislumbrar um futuro mais auspicioso.
Num ambiente de incertezas, do genocídio dos palestinianos e de invasões em directo, só faltava mesmo comprar mísseis a um Estado pária e terrorista e participar ao lado de Israel no concurso da Eurovisão.
A arrogância indecente de propalar que os problemas estão para ficar, amanhã e depois, constituiu uma vertigem surpreendente que nem a época natalícia permite desculpar ou justificar.
Luís Montenegro entrou na fase do perigoso não-retorno, mesmo com
a promessa de Amadeu Guerra de uma prenda antes do Natal.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
FIRME, SONSO OU DESUMANO?
As imagens de dois palestinianos, de mãos no ar, ajoelhados, desarmados, a serem executados por militares israelitas (IDF), foram divulgadas pela esmagadora maioria das TV's de todo Mundo.
Académicos, deputados, jornalistas, políticos e senadores de reputação internacional, bem como as organizações internacionais, replicaram o filme de mais uma matança, sem medo de denunciar o desvario impune de Israel.
Com Gaza e a Cisjordânia vedados aos jornalistas, os vídeos colocados nas redes sociais, designadamente no X (Twitter), são uma ínfima amostra do genocídio em curso.
É serviço público sublinhar os 12 países que já anunciaram que prenderiam o indiciado criminoso de guerra Benjamin Netanyahu: Bélgica, Canadá, Espanha, Eslovénia, França, Irlanda, Itália, Lituânia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Suíça.
Também é dever de consciência denunciar os ratos que continuam calados face à crueldade criminosa em curso.
A RTP escondeu deliberadamente as imagens das execuções em Jenin que correram Mundo.
É mais uma atitude editorial que alimenta duas alegações: o pacto de silêncio entre os Media e o poder; as notícias da estação pública serem alinhadas nos gabinetes do Executivo, certamente com conhecimento da Embaixada de Israel.
Mais uma vez, o problema não é de um qualquer algoritmo, mas da ordinária e habilidosa censura política, com a agravante de os contribuintes serem obrigados a pagá-la.
Na véspera da eleição presidencial, os portugueses continuam sem saber qual é o tipo de presidente da República que vão eleger: firme, sonso ou desumano com os crimes de guerra e de lesa-alma?
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
A MONSTRUOSIDADE DAS SOCIEDADES
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
EU O ACUSO, NETANYAHU
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
DAR DEMASIADAMENTE NAS VISTAS
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
FACÍNORAS AINDA MAIS EXPOSTOS
O alarme internacional foi dado a 2 de Novembro, quando Yifat Tomer-Yerushalmi foi dada como desaparecida.
Dois dias antes, a major-general do IDF, a primeira mulher a liderar o Corpo de Advogados Geral Militar de Israel, depois de alegadamente se demitir, deixava uma nota à família – "Amo-vos, cuidem-se".
Em causa a autorização para a divulgação de um vídeo comprovando a tortura e os abusos sexuais sobre detidos palestinianos suspeitos de envolvimento com o Hamas em Sde Teiman, instalação de detenção militar localizada no deserto do Negev, em Israel.
As reacções da ONU, que classificou estes actos como "tortura generalizada e sistémica", incluindo violência sexual, e de outras organizações internacionais, como a B'Tselem, assaltaram as redes sociais e os Media nacionais e internacionais.
O caso foi tão sério que os Estados cúmplices do genocídio em Gaza mantiveram um rigoroso silêncio, que se arrasta pesadamente desde a revelação das imagens transmitidas pelo Canal 12 de Israel, a 7 Agosto de 2024.
As reacções de Benjamin Netanyahu, e demais membros do governo de Israel, estiveram à altura dos mais reles facínoras ainda mais expostos, condenando a fuga de informação, mas nunca os crimes em si.
E faltava o hino à farsa do sistema judicial militar israelita: os cinco soldados israelitas acusados de abuso agravado surgiram em conferência de imprensa, a 2 de Novembro, com máscaras para ocultar as suas identidades, dificultando a investigação de crimes de guerra do TPI.
Yifat Tomer-Yerushalmi é mais um exemplo da importância da cidadania, a única acção que actualmente pode travar os assassinos impunes que lideram Israel.
Resta esperar que a militar
israelita, com um curriculum ímpar, não acabe assassinada numa cela de prisão,
ou tenha o mesmo fim de Eliran Mizrachi, o soldado israelita que se suicidou
para não ter de regressar a Gaza.
Ou ainda que tenha de percorrer o mesmo calvário de Edward Snowden e Julian Assange, entre outros, que não se conformam com o terrorismo de Estado.
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
RETROCESSO CIVILIZACIONAL GALOPANTE
Num momento de incerteza, interna e externa, o crescente autoritarismo já é uma das marcas do século XXI.
Os sucessivos avanços e recuos na paz, temperados por mais e mais bombardeamentos, por mais e mais bastonada nos cidadãos, fazem parte da realidade vivida em vários sítios, naqueles que estão em guerra e até naqueles que vivem numa aparente normalidade.
Da Palestina à Ucrânia, do Reino Unido à Alemanha e aos Estados Unidos da América, a força dos exércitos, polícias e secretas ganham terreno no mais impune e infame desrespeito pelas leis nacional e internacional.
A época da legalidade assim-assim também assalta Portugal.
Desde a investigação da Spinumviva, que envolve Luís Montenegro, ao concurso dos jogos de fortuna e azar, incluindo os casinos, o ambiente de suspeição paira no dia-a-dia dos cidadãos, ora atónitos, ora alheados.
Até o habitual drama da votação do Orçamento de Estado está reduzido a proclamações musculadas, a que se seguem entendimentos à la carte nas costas do povo, tudo para garantir um desfecho anunciado.
É como se o Estado enfiasse a burca, quando passou a proibir os cidadãos de a usar.
É o absurdo de falar em cessar-fogo, quando as armas continuam a matar.
É a implosão do Estado de direito, quando a segurança é negada numa qualquer esquina, por abandono ou violência.
Um quarto deste século já é suficiente para o alerta: adormecer sobre a conquista de direitos adquiridos é actualmente um perigo tão real quanto as balas, os drones, os mísseis, a repressão brutal e a guerra.
A paz construída na violação de compromissos é tão explosiva quanto o arrasar dos mais elementares direitos individuais, ambos são marcos do retrocesso civilizacional galopante.
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
MÁQUINA DE GUERRA IMPARÁVEL
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
ARMADILHA FATAL
Quando assassinos, ditadores e cúmplices são aclamados por fazerem a paz, então é caso para perguntar: o Mundo enlouqueceu?
A paz no Médio Oriente assenta no maior genocídio do século XXI, em Gaza, liderado e protagonizado pelos senhores da guerra que fizeram, alimentaram e prolongaram a matança de dezenas de milhares de civis inocentes (crianças, idosos e mulheres)
É quase roçar o insulto ter de assistir a Benjamin Netanyahu, indiciado como criminoso de guerra, a partilhar os louros de uma trégua imposta com Donald Trump, que ainda se arvora merecedor de reconhecimento.
A realidade nos territórios ocupados (Cisjordânia) é de uma monstruosidade tal que a esperança só pode ser também a última a morrer.
A ignomínia é tal que os algozes insistem em Tony Blair, um dos carniceiros do Iraque, para liderar o destino dos palestinianos, uma opção só com paralelo numa putativa preferência de Dmitry Medvedev para proteger o futuro dos ucranianos.
Quando os eleitores reconduzem e premeiam governantes e autarcas que fogem às suas responsabilidades, então também é caso para perguntar: os portugueses ensandeceram?
A vitória do PSD é assinalável, num momento em que Luís Montenegro prolonga um braço-de-ferro com a Justiça e continua a falhar clamorosamente todas as promessas eleitorais.
A vitória de Carlos Moedas, em Lisboa, ainda que à tangente, novamente, depois do que se passou em relação ao elevador da Glória, ainda é mais inaudita.
Enquanto o colectivo continuar a sucumbir a um pragmatismo que os condena a mais e mais guerras, a mais e mais fome, então as dúvidas sobre o futuro serão ainda maiores e mais perigosas.
Os cidadãos e eleitores não estão condenados a cair nesta armadilha fatal, política, religiosa e mediática, têm que ser os motores de alternativas.
As armas, a força, o arbítrio e a injustiça falharam sempre.
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
PASSO PARA O SUICÍDIO POLÍTICO
O regresso ao colonialismo esmagador e à repressão brutal dos direitos de autodeterminação teve resposta à altura.
Os 2,5 a 3 milhões de cidadãos que se manifestaram contra o genocídio e o rapto dos activistas da frota da Liberdade, de 1 a 5 de Outubro, demonstraram inequivocamente a falência da presnte política dos governos ocidentais.
É a resposta avassaladora aos cúmplices, às democracias dos Estados Unidos da América, Alemanha, Inglaterra, entre outros, e às ditaduras dos Estados árabes e muçulmanos.
Os bombardeamentos, a matança à fome e as deslocações forçadas, perpetradas na Palestina por Israel, a única democracia do Médio Oriente, são um retrocesso civilizacional inaceitável para as sociedades actuais.
Em Portugal, a recepção entusiástica a Diogo Chaves, Miguel Duarte, Mariana Mortágua e Sofia Aparício é reveladora do sentimento dos portugueses, exceptuando reacções minoritárias e radicais de alguns governantes e políticos.
Os líderes do PS e PSD estão amarrados a compromissos inconfessáveis, não lhes permitindo compreender que os valores do humanismo importam mais no século XXI do que qualquer ideologia partidária.
A Iniciativa Liberal deixou cair a máscara, incapaz de fazer a diferença com os partidos arcaicos de esquerda e de direita, aliás respaldados pelo trágico silêncio oficial da Igreja portuguesa.
É a cidadania, liderada pelos jovens, contra as barbáries, seja qual for a latitude, são as escolhas universais que deverão ser traduzidas nas urnas, pelo que desvalorizá-las é o primeiro passo para o suicídio político.
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
QUANDO AS ARMAS NÃO INTIMIDAM
A “Frota da Liberdade” está a chegar, já está a menos de 300 milhas das águas palestinianas.
Mais de 50 barcos, com cerca de 250 a 300 toneladas de ajuda humanitária (alimentos, remédios, próteses infantis e kits de dessalinização de água), constituem o maior desafio à cumplicidade e silêncio da comunidade internacional face ao genocídio em Gaza.
São 532 (activistas, parlamentares, médicos, jornalistas e outros voluntários de mais de 44 países de 6 continentes), a bordo das embarcações.
A menos de 1 a 2 dias de quebrar o bloqueio a Gaza, que dura há mais de 18 anos, a ONU e os especialistas em direitos humanos exigem passagem segura, com base no direito internacional e nas decisões da Corte Internacional de Justiça.
Os criminosos que ameaçam a civilização sabem que o planeta está a seguir em direto (globalsumudflotilla.org) às últimas horas antes dos barcos desarmados chegarem a Gaza.
A ajuda humanitária é uma inequívoca prioridade, quando a cidadania fala mais alto, quando as armas não intimidam.
Chegou a hora da verdade para Donald Trump, Benjamin Netanhyau e demais facínoras que têm de ser responsabilizados no sítio certo: nas urnas dos votos e nos tribunais internacionais.
segunda-feira, 22 de setembro de 2025
PALESTINA: DECISÃO HISTÓRICA
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
CICLO DE VIOLÊNCIA INFERNAL
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
DA GLÓRIA AO PÂNTANO
Acidente no Elevador da Glória, a 3 de Setembro de 2025: 16 mortos e mais de 20 feridos;
Incêndios de Pedrógão Grande, em Junho de 2017: 66 mortos e mais de 250 feridos;
Queda da Ponte de Entre-os-Rios, a 4 de Março de 2001: 59 mortos;
Acidente aéreo em Santa Maria, Açores, a 8 de Fevereiro de 1989: 144 mortos;
Colisão ferroviária de Alcafache, a 11 de Setembro de 1985: 120 mortos
Acidente aéreo no Funchal, Madeira, a 19 de Novembro de 1977: 131 mortos
Cheias de Lisboa e Loures, a 25 e 26 de Novembro de 1967: oficialmente mais de 500 mortos.
O que têm em comum as 7 maiores tragédias de Portugal?
A tentativa sistemática de confusão entre a responsabilidade política, técnica e criminal.
A repetição assusta, as consequências da impunidade ainda mais.
A responsabilidade política não implica culpa objectiva, pelo que a demissão é uma atitude de consciência que honra a melhor tradição republicana.
Por sua vez, a responsabilidade técnica não só implica a demissão como consequências criminais.
A responsabilidade criminal é a última das conclusões, com um tempo diferente.
Depois do acidente do elevador da Glória nem uma demissão.
Nem mesmo a nota informativa, “muito rica”, foi capaz de confirmar um dado tão elementar quanto crucial: quantos passageiros estavam a bordo no funicular acidentado?
A desgraça de Lisboa faz lembrar outra tragédia, mesmo em frente do Taj Mahal, em Mumbai, na Índia, em 2024, envolvendo um barco turístico com excesso de passageiros.
Cinquenta anos depois de Abril ainda há uma escória que tenta confundir os cidadãos, usando a evidência dos princípios democráticos à medida das cores partidárias e dos interesses e objectivos pessoais.
O presidente da Câmara de Lisboa devia ter seguido o exemplo de Jorge Coelho.
Independentemente da qualidade do governante e político, o socialista soube estar à altura da tragédia de Entre-Os-Rios, demitindo-se do governo liderado por António Guterres.
Não o tendo feito, Carlos Moedas desiludiu, hipotecando a credibilidade, a confiança e o futuro.
O regime democrático continua no pântano.
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
PALAVRAS PRESIDENCIAIS OCAS
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
MESMO À FRENTE DOS NOSSOS OLHOS
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
HUMANISMO É A NOVA COMMODITY DO SÉCULO XXI
Os esgotamentos do colectivismo, do mercado e do modelo das democracias estão a fazer ruir um Mundo imperfeito que ainda se orgulhava de um denominador comum de valores universais.
Cidadãos fogem das ditaduras para serem capturados por sociedades em que se ganha dinheiro com a morte, a doença, a exclusão, as armas e todo o tipo de tráficos.
Actualmente, o governo eleito de Israel, contra a vontade de cerca de 70% dos israelitas, pode continuar a levar a cabo impunemente o genocídio em Gaza.
Um ditador sanguinário pode invadir a Ucrânia, tendo como garantido que nada lhe pode acontecer, porque é uma potência nuclear.
No Sudão, em Darfur, a ganância divide uma sociedade em que uns e outros se matam, perante a comunidade internacional alheada.
O humanismo é a nova commodity do século XXI que se compra e vende à medida da alta corrupção, de interesses instalados e de falsas razões de Estado.
É a conjuntura mais alarmante de sempre, com a guerra também instalada noutros lugares vítimas da selvajaria humana, em que os direitos humanos passaram a ser fantasia ou mera retórica.
Na Palestina não caem anjos do céu, apenas bombas ou comida que chega a matar crianças esfaimadas.
A derradeira esperança de uma voz que alerte para o opróbrio desaparece à medida que os jornalistas e os socorristas continuam a tombar.

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