As imagens de dois palestinianos, de mãos no ar, ajoelhados, desarmados, a serem executados por militares israelitas (IDF), foram divulgadas pela esmagadora maioria das TV's de todo Mundo.
Académicos, deputados, jornalistas, políticos e senadores de reputação internacional, bem como as organizações internacionais, replicaram o filme de mais uma matança, sem medo de denunciar o desvario impune de Israel.
Com Gaza e a Cisjordânia vedados aos jornalistas, os vídeos colocados nas redes sociais, designadamente no X (Twitter), são uma ínfima amostra do genocídio em curso.
É serviço público sublinhar os 12 países que já anunciaram que prenderiam o indiciado criminoso de guerra Benjamin Netanyahu: Bélgica, Canadá, Espanha, Eslovénia, França, Irlanda, Itália, Lituânia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Suíça.
Também é dever de consciência denunciar os ratos que continuam calados face à crueldade criminosa em curso.
A RTP escondeu deliberadamente as imagens das execuções em Jenin que correram Mundo.
É mais uma atitude editorial que alimenta duas alegações: o pacto de silêncio entre os Media e o poder; as notícias da estação pública serem alinhadas nos gabinetes do Executivo, certamente com conhecimento da Embaixada de Israel.
Mais uma vez, o problema não é de um qualquer algoritmo, mas da ordinária e habilidosa censura política, com a agravante de os contribuintes serem obrigados a pagá-la.
Na véspera da eleição presidencial, os portugueses continuam sem saber qual é o tipo de presidente da República que vão eleger: firme, sonso ou desumano com os crimes de guerra e de lesa-alma?

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