Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, e Paulo Macedo, presidente do Conselho de Administração da CGD, deixaram de merecer confiança ao deixar andar, ao omitir e/ou tentar esconder e acobertar os responsáveis da escandalosa gestão do banco público, .
Tal e qual como todos aqueles que estiveram calados desde 2005, atrevendo-se até a esboçar largos sorrisos complacentes aquando dos alertas e das denúncias da eurodeputada Ana Gomes, entre outros, muito poucos.
Aliás, ainda está bem viva na memória de alguns as loas extraordinárias que a ralé do costume proferiu à data do golpe, perdão, transferência, de Santos Ferreira e afins da CGD para o BCP em 2007.
Aliás, ainda está bem viva na memória de alguns as loas extraordinárias que a ralé do costume proferiu à data do golpe, perdão, transferência, de Santos Ferreira e afins da CGD para o BCP em 2007.
Porventura, ainda há quem não tenha aprendido com os prejuízos resultantes das encenações passadas, e continue a apostar em truncar a verdade, mas a revelação da auditoria da CGD tem de ser um marco de mudança, uma oportunidade para limpar o país de criminosos que não hesitam em roubar e/ou trocar favores que lhes permitem manter o poder.
Já basta o que se passou com o BPN e o BES.
A CGD é muito mais, muito mais grave, e exige uma acção implacável dos deputados, no apuramento das responsabilidades políticas, do Ministério Público, no foro criminal, e o escrutínio dos cidadãos.
A Justiça nunca perde quando está do lado do povo.
E não deve ter medo das ameaças subtis sob a forma de sibilinos apelos à prudência.
E não deve ter medo das ameaças subtis sob a forma de sibilinos apelos à prudência.
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