António Guterres fala de crise moral por causa do genocídio em Gaza, à custa de bombas, fome e deslocação forçada de milhões de palestinianos.
A questão não é de agora, nem de hoje.
Seria fastidioso, quiçá impossível, enumerar os múltiplos massacres e atropelos ao direito internacional, mas basta recuar algumas décadas para o comprovar.
Desde logo pela história da Palestina, cuja resistência de mais de 70 anos continua a corcovar Israel.
A impunidade das super potências, e dos seus apaniguados, agravada pela globalização selvagem, não deixa quaisquer dúvidas.
Os negócios de Estado, as amarras e as cumplicidades entre democracias e ditaduras têm feito o resto.
O espectáculo é pavoroso, com o poder e o dinheiro a matarem indiscriminadamente e a fazerem a civilização recuar décadas.
As imagens da destruição na Ucrânia e da fome generalizada em Gaza, sem esquecer África, servem de alerta.
A barbárie começou assim com Adolf Hitler.
No século XXI será assim com Herzog, Jinping, Meloni, Merz, Netanyahu, Putin, Starmer, e Trump, entre outros cúmplices menos relevantes, mas também decisivos?