O Parlamento Europeu assinala mil dias da invasão russa, porventura com a mira apontada para igual comemoração do genocídio em Gaza e da invasão do Líbano perpetrados por Israel.
Entretanto, Joe Biden avançou com a autorização para os ucranianos poderem usar os mísseis de longo alcance contra a Rússia, seguido imediatamente por França e Reino Unido.
É neste quadro alucinante que os cidadãos assistem ao suicídio do jornalismo, como sublinhou José Manuel Fernandes em artigo de opinião.
A este cenário pantanoso, que ainda assim não disfarça os sinais de pânico por todos os cantos do mundo, soma-se um desenvolvimento médio anémico, o qual não tem limitado mais e mais promessas fantasiosas.
O caso português é gritante, pois nem a fabulosa “bazuca” consegue romper o crescimento da ordem dos 1,7%.
Não é o único escândalo: Luís Montenegro continua com os cadáveres políticos dentro de casa, arriscando o futuro do próprio governo, onze mortes depois da constatação das falhas dos serviços de emergência médica.
A resposta dos norte-americanos ao desvario, à ficção e à corrupção de Estado, a que alguns chamam eufemisticamente “complexidade”, foi clara: a maioria de Donald Trump em toda a linha.
Olaf Scholz e Annalena Baerbock, a dupla falhada da Alemanha, exibem a sua estratégia errática, enquanto Josep Borrell lá se vai desfazendo em meias-medidas.
De cabeça perdida, assim vão os líderes mundiais, a brincar com uma realidade que avança para cenários impensáveis e inaceitáveis.
É a União Europeia no seu pior momento da história, no grau zero, com Portugal sempre a acompanhar de joelhos a evolução internacional.
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