A decepção com a governação de Luís Montenegro é muito mais do que um fado português.
É o esgotamento de um modelo europeu – cultural, social, político e institucional – que já não resiste à liberdade acentuada pelas redes sociais.
A geometria variável na política e na economia, tal como nas relações internacionais e diplomacia, sem transparência, sem valores e sem referências, está a atirar os 27 para o abismo.
O fenómeno Donald Trump apenas acelerou o processo em curso, acentuando o novo paradigma: Mundo a mudar, Europa paralisada.
O arrepiar de caminho é a única alternativa para a sobrevivência de um estilo de vida a que os europeus estão habituados, e não parecem dispostos a abrir mão, mesmo que tenham de optar por soluções radicais.
Entre muitos exemplos, o crescimento da pobreza, em Portugal como em Espanha, é apenas mais um sinal da estrondosa falência da governação de esquerda, que assim confirma ter há muito esquecido as suas prioridades fundamentais.
Os costumes modernaços e a falsa rábula humanista para justificar a selvajaria na imigração têm os dias contados, tal e qual como a velha ordem, a política assente na corrupção e as desigualdades sociais gritantes.
O discurso demolidor de JD Vance, recordando os valores fundadores das democracias ocidentais, designadamente o direito à livre opinião, expressão e manifestação, é a pedrada no charco que faltava.
A Administração norte-americana está a colocar em cima da mesa as suas propostas, enquanto os líderes europeus continuam enredados em hesitações e manobras de diversão.
É tempo de respostas concretas, sem espaço de dúvida ou confusão com os líderes das ditaduras, fazendo valer o que fez do continente europeu o berço da civilização.
A censura, a guerra e o rearmamento não são
soluções, apenas o adiar das escolhas que vão determinar o futuro do continente
europeu.
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