É sempre um momento especial, quando vemos a luta reconhecida.
Não a luta de uma vida, mas apenas uma das muitas batalhas profissionais.
Não que fosse necessário, quando existe a honestidade e a certeza do trabalho feito.
Aliás, e não menos importante, porque até já existe uma decisão judicial que conforta.
O mais espantoso é tal sentimento de justiça resultar da confissão de um dos algozes, e não do escrutínio democrático ou da aplicação do Estado de Direito.
Carlos Rodrigues Lima, em artigo de opinião - "Uma junta médica ou um inquérito" -, lança a questão que importa: «Alguém terá coragem para, ainda que os factos remontem, provavelmente, à década de 90, pedir uma investigação séria e rigorosa?».
Portugal é um país fascinante!