A informação tornou-se numa selva.
O tal "sistema", que impera nos bastidores, saltou para a ribalta de uma forma cristalina.
Ninguém ignora que os negócios com o Estado se transformaram num imenso mar condicionante da agenda mediática, arrastando na rede as empresas de comunicação, directores-gerais, directores de informação, chefias editoriais e jornalistas.
Hoje, ninguém tem dúvidas que existe uma mão (in)visível do governo que põe e dispõe nos media, castigando aqueles que publicam notícias desfavoráveis, como revelou à saciedade o affaire TVI e o afastamento de Manuela Moura Guedes, entre outros.
Mais grave ainda, e também na linha da intervenção estatal, é o novo padrão de comunicação governamental, em que a promoção da informação e contra-informação passou a um patamar tipicamente terrorista.
Depois do dossiê da vigilância à presidência da República, que marcou a última campanha eleitoral, eis que o caso "Face Oculta" deu origem a uma reacção governamental que passou pela acusação pública de «espionagem política».
Enquanto a vara vai e vem, minimizam-se os estragos, passando de algoz a vítima, sempre na esperança de que a vergonha caia rapidamente no esquecimento.
Tal como a propaganda, este tipo de estratégia de comunicação tem os dias contados, aliás, pela sua própria insustentabilidade racional.
O grande problema é que as suas consequências têm tendência a perdurar no tempo, minando a réstia de credibilidade que as instituições ainda têm junto dos cidadãos.
O tal "sistema", que impera nos bastidores, saltou para a ribalta de uma forma cristalina.
Ninguém ignora que os negócios com o Estado se transformaram num imenso mar condicionante da agenda mediática, arrastando na rede as empresas de comunicação, directores-gerais, directores de informação, chefias editoriais e jornalistas.
Hoje, ninguém tem dúvidas que existe uma mão (in)visível do governo que põe e dispõe nos media, castigando aqueles que publicam notícias desfavoráveis, como revelou à saciedade o affaire TVI e o afastamento de Manuela Moura Guedes, entre outros.
Mais grave ainda, e também na linha da intervenção estatal, é o novo padrão de comunicação governamental, em que a promoção da informação e contra-informação passou a um patamar tipicamente terrorista.
Depois do dossiê da vigilância à presidência da República, que marcou a última campanha eleitoral, eis que o caso "Face Oculta" deu origem a uma reacção governamental que passou pela acusação pública de «espionagem política».
Enquanto a vara vai e vem, minimizam-se os estragos, passando de algoz a vítima, sempre na esperança de que a vergonha caia rapidamente no esquecimento.
Tal como a propaganda, este tipo de estratégia de comunicação tem os dias contados, aliás, pela sua própria insustentabilidade racional.
O grande problema é que as suas consequências têm tendência a perdurar no tempo, minando a réstia de credibilidade que as instituições ainda têm junto dos cidadãos.
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