As notícias sobre o envolvimento de governantes nos mais diversos escândalos deixou de ter qualquer relevância social e política.
Os visados até fazem prova de vida política, ignorando as manchetes e encontrando razões suficientes para glosar os trabalhos jornalísticos.
José Sócrates e Silvio Berlusconi conseguiram provar que são capazes de resistir a qualquer título e ainda de ganhar eleições apesar do escrutínio dos respectivos passados, repleto de casos pessoais, políticos e judiciais.
Mérito dos governantes, falta de credibilidade da imprensa ou indiferença colectiva?
A questão merece uma profunda reflexão.
Os diversos exemplos português e italiano são a melhor prova de que a comunicação social perdeu credibilidade e influência.
Na ausência de Justiça, falta outra sede para dirimir situações de bloqueio.
Mais do que analisar um qualquer governante, por mais tiques de meliante ou de ditadorzeco, ou até apreciar a linha editorial dos órgãos de comunicação social, importa estimular as novas elites para a promoção e a divulgação de estudos académicos sobre a gritante disparidade entre os slogans e as práticas.
Sob pena de perpetuação do estado pantanoso, é preciso que o conhecimento também esteja ao serviço dos valores universais da comunidade, que seja capaz de se colocar num patamar diferente da disputa política e partidária.
É urgente compreender a falta de mobilização da opinião pública após o conhecimento de factos da maior relevância, e cuja indiferença já chegou ao ponto de desvalorizar investigações, acusações e sentenças judiciais.
Os visados até fazem prova de vida política, ignorando as manchetes e encontrando razões suficientes para glosar os trabalhos jornalísticos.
José Sócrates e Silvio Berlusconi conseguiram provar que são capazes de resistir a qualquer título e ainda de ganhar eleições apesar do escrutínio dos respectivos passados, repleto de casos pessoais, políticos e judiciais.
Mérito dos governantes, falta de credibilidade da imprensa ou indiferença colectiva?
A questão merece uma profunda reflexão.
Os diversos exemplos português e italiano são a melhor prova de que a comunicação social perdeu credibilidade e influência.
Na ausência de Justiça, falta outra sede para dirimir situações de bloqueio.
Mais do que analisar um qualquer governante, por mais tiques de meliante ou de ditadorzeco, ou até apreciar a linha editorial dos órgãos de comunicação social, importa estimular as novas elites para a promoção e a divulgação de estudos académicos sobre a gritante disparidade entre os slogans e as práticas.
Sob pena de perpetuação do estado pantanoso, é preciso que o conhecimento também esteja ao serviço dos valores universais da comunidade, que seja capaz de se colocar num patamar diferente da disputa política e partidária.
É urgente compreender a falta de mobilização da opinião pública após o conhecimento de factos da maior relevância, e cuja indiferença já chegou ao ponto de desvalorizar investigações, acusações e sentenças judiciais.
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