Quando passam 80 anos sobre o Holocausto, a paz e os direitos humanos ganham um valor que é superior à geometria variável dos líderes das democracias imperfeitas e das ditaduras.
A monstruosidade não se pode repetir – invasão russa da Ucrânia, genocídio de Israel em Gaza, exploração selvagem de seres humanos.
É neste enquadramento que Pedro Nuno Santos dispara várias declarações, em entrevista ao Expresso, dando um sinal de compreender a realidade dos novos tempos.
O líder do PS prestou um enorme serviço, mesmo que possa ser apenas mais uma declaração instrumental para atingir o poder.
A dimensão das suas declarações, designadamente em relação à imigração, é uma monumental reacção a décadas de exploração dos imigrantes na Europa, designadamente em França e na Alemanha.
Não é mais possível assegurar o desenvolvimento económico através da grosseira e vil exploração de seres humanos, muito menos através da guerra.
O distanciamento de uma esquerda fandanga, que aliás serve para alimentar uma direita rasca e extremista, é muito mais do que lucidez, é mea culpa, é um ponto de partida.
O espaço mediático já não pode continuar a ser divido entre crianças que morrem por causa da ganância, da violência ou da falta da vacina contra a malária e os novos e os velhos bilionários com os seus iates de centenas de milhões de euros.
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