segunda-feira, 15 de setembro de 2025
CICLO DE VIOLÊNCIA INFERNAL
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
DA GLÓRIA AO PÂNTANO
Acidente no Elevador da Glória, a 3 de Setembro de 2025: 16 mortos e mais de 20 feridos;
Incêndios de Pedrógão Grande, em Junho de 2017: 66 mortos e mais de 250 feridos;
Queda da Ponte de Entre-os-Rios, a 4 de Março de 2001: 59 mortos;
Acidente aéreo em Santa Maria, Açores, a 8 de Fevereiro de 1989: 144 mortos;
Colisão ferroviária de Alcafache, a 11 de Setembro de 1985: 120 mortos
Acidente aéreo no Funchal, Madeira, a 19 de Novembro de 1977: 131 mortos
Cheias de Lisboa e Loures, a 25 e 26 de Novembro de 1967: oficialmente mais de 500 mortos.
O que têm em comum as 7 maiores tragédias de Portugal?
A tentativa sistemática de confusão entre a responsabilidade política, técnica e criminal.
A repetição assusta, as consequências da impunidade ainda mais.
A responsabilidade política não implica culpa objectiva, pelo que a demissão é uma atitude de consciência que honra a melhor tradição republicana.
Por sua vez, a responsabilidade técnica não só implica a demissão como consequências criminais.
A responsabilidade criminal é a última das conclusões, com um tempo diferente.
Depois do acidente do elevador da Glória nem uma demissão.
Nem mesmo a nota informativa, “muito rica”, foi capaz de confirmar um dado tão elementar quanto crucial: quantos passageiros estavam a bordo no funicular acidentado?
A desgraça de Lisboa faz lembrar outra tragédia, mesmo em frente do Taj Mahal, em Mumbai, na Índia, em 2024, envolvendo um barco turístico com excesso de passageiros.
Cinquenta anos depois de Abril ainda há uma escória que tenta confundir os cidadãos, usando a evidência dos princípios democráticos à medida das cores partidárias e dos interesses e objectivos pessoais.
O presidente da Câmara de Lisboa devia ter seguido o exemplo de Jorge Coelho.
Independentemente da qualidade do governante e político, o socialista soube estar à altura da tragédia de Entre-Os-Rios, demitindo-se do governo liderado por António Guterres.
Não o tendo feito, Carlos Moedas desiludiu, hipotecando a credibilidade, a confiança e o futuro.
O regime democrático continua no pântano.
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
PALAVRAS PRESIDENCIAIS OCAS
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
MARCELO IGUAL A SI PRÓPRIO
Mais de nove anos depois da primeira eleição, a 24 Janeiro de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa mantém o padrão: a dissimulação política.
Tem valido tudo pela popularidade, mas mais de 40% dos portugueses continuam a dar-lhe nota negativa.
Tem sido assim nas mais diferentes áreas, designadamente em relação aos incêndios.
Ninguém esquece a dramática promessa, em Pedrógão, de não se recandidatar, em 2021, se o Estado voltasse a falhar na defesa das vidas humanas e houvesse nova tragédia.
Na actual conjuntura de tragédia a receita é mesma: uns palpites, muita emoção, uns velórios, uns funerais e a vida continua.
Como se não bastasse tanta vacuidade institucional e política, Marcelo Rebelo de Sousa ainda se permite dar conselhos de lisura a Volodymyr Zelensky, denunciando "pretensos medianeiros" da paz em mensagem enviada no Dia Nacional da Ucrânia.
Ao mesmo tempo que continua politicamente mute as a fish (calado como um rato) sobre Gaza, o genocídio dos palestinianos, uma matança de civis em que não escapam crianças, idosos e mulheres.
Os exemplos multiplicam-se em relação a outros desastres em curso: escola, habitação, justiça, segurança, SNS, etc.
À beira do fim do segundo mandato, Marcelo Rebelo de Sousa, antes e depois de Belém, manteve a mesma atitude, as precipitações costumeiras, os caprichos habituais e a permanente confusão que acompanhou a sua vida política.
A factura está à vista, mas ainda está por contabilizar os prejuízos para o país e para os cidadãos.
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
MESMO À FRENTE DOS NOSSOS OLHOS
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
HUMANISMO É A NOVA COMMODITY DO SÉCULO XXI
Os esgotamentos do colectivismo, do mercado e do modelo das democracias estão a fazer ruir um Mundo imperfeito que ainda se orgulhava de um denominador comum de valores universais.
Cidadãos fogem das ditaduras para serem capturados por sociedades em que se ganha dinheiro com a morte, a doença, a exclusão, as armas e todo o tipo de tráficos.
Actualmente, o governo eleito de Israel, contra a vontade de cerca de 70% dos israelitas, pode continuar a levar a cabo impunemente o genocídio em Gaza.
Um ditador sanguinário pode invadir a Ucrânia, tendo como garantido que nada lhe pode acontecer, porque é uma potência nuclear.
No Sudão, em Darfur, a ganância divide uma sociedade em que uns e outros se matam, perante a comunidade internacional alheada.
O humanismo é a nova commodity do século XXI que se compra e vende à medida da alta corrupção, de interesses instalados e de falsas razões de Estado.
É a conjuntura mais alarmante de sempre, com a guerra também instalada noutros lugares vítimas da selvajaria humana, em que os direitos humanos passaram a ser fantasia ou mera retórica.
Na Palestina não caem anjos do céu, apenas bombas ou comida que chega a matar crianças esfaimadas.
A derradeira esperança de uma voz que alerte para o opróbrio desaparece à medida que os jornalistas e os socorristas continuam a tombar.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
ENTRE CANALHAS ASSUMIDOS E FALSOS CORDEIROS
segunda-feira, 28 de julho de 2025
A BARBÁRIE COMEÇOU ASSIM
segunda-feira, 21 de julho de 2025
FALTAM NOVAS LUZES
Não há nada mais politicamente abjecto do que sacrificar seres humanos para atingir objectivos inconfessáveis.