Bolsonaro ganhou pela mudança.
A "esquerda" perdeu no Brasil, com o sonho a virar pesadelo por causa da corrupção instalada, do crime organizado e da insegurança.
Os chavões ideológicos falharam.
A facada não venceu.
A Comunicação Social brasileira perdeu estrondosamente ao entrar no jogo político.
E, actualmente, ficou provado que as grandes encenações de rua são dispensáveis.
A eleição de Bolsonaro merece mais três reflexões:
Em primeiro lugar, entre as falsas promessas e as "fake news", os eleitores brasileiros não optaram pelo aparente mal menor.
Tal e qual como Ciro Gomes, o candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), que manteve distância da lixeira.
Em segundo lugar, Lula da Silva e o seu messianismo fabricado perderam em toda a linha nas presidenciais brasileiras.
Não chega, não chega ter feito bem, e depois fazer tão mal e tanto mal.
Em terceiro lugar, a Justiça brasileira prestou um enorme serviço ao povo brasileiro ao limpar uma boa parte do sistema político.
A vitória de Bolsonaro tem um alcance muito maior do que o próprio Brasil.
É mais um passo para o fim do domínio da tal "esquerda" na América Latina castigada pela pobreza, corrupção e marginalidade.
Quem se segue?
A Venezuela?
Bolsonaro não é o fim do mundo, nem o dilúvio, nem tão-pouco o regresso ao fascismo, porque a ditadura nunca é de um só homem.
A cultura democrática, os direitos individuais e as instituições são valores da civilização sempre mais fortes, porque são de todos, da Humanidade.
O discurso radical de Bolsonaro - tal como o de Trump - não é mais do que a reacção previsível em relação ao falhanço ideológico, político e executivo da tal "esquerda" falida que ainda acredita que os fantasmas são suficientes para condicionar o voto dos eleitores e ganhar eleições.
É uma lição de monta para o que ainda resta do marketing político.
Aliás, a música que chega do Brasil vai passar a ser bem diferente daquela das novelas e dos intelectualóides que cantaram a "esquerda" enquanto passeavam de braço dado com a corrupção do PT no poder.
É Bolsonaro, pois então é sempre melhor saber realmente quem temos pela frente.
E anuncia-se uma limpeza nunca vista.
Será só no Brasil?
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