O balanço dos governos socialistas tarda em ser assumido.
Além dos escândalos, negociatas e demais trapalhadas, algumas das quais ainda sob o escrutínio da Justiça, a que o ex-PM ainda não escapou, a taxa de risco de pobreza subiu pela primeira vez em 8 anos.
Em 2021, era de 16,4%, em 2022 passou a ser de 17%.
Segundo a PORDATA, «os pobres em Portugal estão mais pobres».
Crianças e jovens são os grupos em que a taxa de risco de pobreza mais se agravou, bem como nas famílias com crianças dependentes.
Os números não deixam dúvidas: «Em Portugal, metade dos pobres tinham, em 2022, um rendimento monetário disponível 25,6% abaixo da linha de pobreza e esta profundidade aumentou face a 2021».
Este é o resultado impressionante da governação de uma certa espécie de esquerda, que contou com Pedro Nuno Santos.
Se é certo que ouve a pandemia, também é verdade que, na maior parte dos quase 8 anos desta governação, existiram condições favoráveis excepcionais.
A liderança dos XXI, XXII e XXIII Governos constitucionais, com maioria absoluta, com ou sem aliança do PS com a extrema-esquerda, resultou num dos mais desastrosos ciclos de Portugal.
António Costa, o PM de 26 de Novembro de 2015 a 7 de Novembro de 2023, data em que apresentou a demissão na sequência de investigações da “Operação Influencer”, deixou um legado aterrador.
O líder do maior falhanço da esquerda em Portugal vai presidir ao Conselho Europeu, comprovando o desvario reinante na União Europeia, sob a liderança de Ursula von der Leyen.
Certamente, não terá sido pela defesa dos mais pobres, nem da justiça social, muito menos pela qualidade dos serviços públicos de educação, justiça e saúde prestados aos cidadãos.