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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

MAIOR FALHANÇO DA ESQUERDA


O balanço dos governos socialistas tarda em ser assumido.

Além dos escândalos, negociatas e demais trapalhadas, algumas das quais ainda sob o escrutínio da Justiça, a que o ex-PM ainda não escapou, a taxa de risco de pobreza subiu pela primeira vez em 8 anos.

Em 2021, era de 16,4%, em 2022 passou a ser de 17%.

Segundo a PORDATA, «os pobres em Portugal estão mais pobres».

Crianças e jovens são os grupos em que a taxa de risco de pobreza mais se agravou, bem como nas famílias com crianças dependentes.

Os números não deixam dúvidas: «Em Portugal, metade dos pobres tinham, em 2022, um rendimento monetário disponível 25,6% abaixo da linha de pobreza e esta profundidade aumentou face a 2021».

Este é o resultado impressionante da governação de uma certa espécie de esquerda, que contou com Pedro Nuno Santos.

Se é certo que ouve a pandemia, também é verdade que, na maior parte dos quase 8 anos desta governação, existiram condições favoráveis excepcionais.

A liderança dos XXI, XXII e XXIII Governos constitucionais, com maioria absoluta, com ou sem aliança do PS com a extrema-esquerda, resultou num dos mais desastrosos ciclos de Portugal.

António Costa, o PM de 26 de Novembro de 2015 a 7 de Novembro de 2023, data em que apresentou a demissão na sequência de investigações da “Operação Influencer”, deixou um legado aterrador.

O líder do maior falhanço da esquerda em Portugal vai presidir ao Conselho Europeu, comprovando o desvario reinante na União Europeia, sob a liderança de Ursula von der Leyen.

Certamente, não terá sido pela defesa dos mais pobres, nem da justiça social, muito menos pela qualidade dos serviços públicos de educação, justiça e saúde prestados aos cidadãos.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

GENTE NOVA QUE FAZ POLÍTICA VELHA



O PS conseguiu vencer a nova aliança de direita que lidera o país, mesmo com rostos que saíram do anterior governo por indecente e má figura.

A Iniciativa Liberal é o segundo grande vencedor, por força da mobilização da irreverência, reconhecida por todos, emprestada por uma equipa que faz verdadeiramente jus a ser jovem.

João Cotrim Figueiredo ganhou dois eurodeputados, mesmo num país em que a maioria continua a acreditar que o Estado é o Pai Natal.

A aposta da AD na juventude, que serviu de mote para um enlatado à pressa para cabeça-de-lista, uma parada de casino, não chegou para evitar a derrota por pouco, politicamente tão significativa como o voto das legislativas.

O resultado eleitoral permitiu ainda descortinar um cartão amarelo ao Chega, proporcionando-lhe o primeiro grande tombo, quiçá a factura da caminhada de André Ventura ao lado de Pedro Nuno Santos no Parlamento.

Entre os outros derrotados, o Bloco de Esquerda e o PCP conseguiram escapar à humilhação política, elegendo um eurodeputado cada, muito por força da experiência de Catarina Martins e João Oliveira.

Quanto ao Livre, o falhanço pesa.

Passados mais de 60 dias do Executivo em funções ficou claro que os portugueses ainda confiam no PS para gerir os interesses do Bloco Central.

Por sua vez, Luís Montenegro ficou a saber que é preciso muito mais do que um novo rosto e uns toques ali e acolá, tanto em Portugal como para a Europa.

Feitas as contas, internamente, a mensagem é cristalina: não chega gente nova que faz política velha.

Em suma, em termos do novo Parlamento Europeu: as tradicionais famílias políticas (centro-direita e socialistas) garantiram as rédeas do poder, com Verdes e Liberais em perda, mas a alternativa da extrema-direita deu um novo passo em frente.