Volodymyr Zelensky e o povo ucraniano continuam entre a espada (brutalidade russa) e a parede (cinismo político ocidental).
A rendição dos militares ucranianos refugiados em Azovstal é uma derrota estrondosa.
É a dura realidade, após as promessas de apoio militar, sanções para oligarca não cumprir e ameaças de corte ao petróleo e gás russos para as calendas.
Vladimir Putin conseguiu em 2022 o que não havia conseguido em 2014: ocupar Mariupol.
A alta rotação da diplomacia mundial tem servido mais para embalar as opiniões públicas do que para inverter a relação de forças no terreno da guerra.
Aparentemente, a estratégia ocidental já deixou cair a Crimeia e o Donbass há muito tempo, estando apenas apostada em desgastar a Rússia.
Entretanto, está cada vez mais perto a fome que vai matar ainda mais entre os mais pobres e frágeis a nível mundial.
Três meses depois da agressão e da invasão da Ucrânia pelas forças armadas russas, Vladimir Putin alcançou o trunfo para exibir.
É a vitória do business as usual.
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