A visão orwelliana do Estado está mesmo diante dos nossos olhos.
A intervenção firme do Tribunal Constitucional, a propósito da “lei dos metadados”, em 2015, 2019 e 2022, não coloca em risco milhares de processos pendentes.
Quem abriu a porta a deixar de investigar e acusar milhares de criminosos foi a incúria política de António Costa e de Francisca van Dunem.
Obviamente, com o alto patrocínio do presidente, ano após ano, sempre alheado de tudo o que é fundamental.
É sempre assim, sem competência legislativa, debate sério, lisura intelectual e respeito pelos cidadãos.
O espanto geral assaltou os cidadãos com a última “lição” que os juízes deram, publicamente, a Lucília Gago, procuradora-geral da República.
Com a metabalbúrdia instalada já começou o salve-se quem puder, apesar da necessidade imperiosa de equilíbrio entre a privacidade e a ameaça do cibercrime, entre outras.
Da camuflagem das escutas ilegais das secretas ao reforço desenfreado de um Estado pidesco para mitigar as limitações da investigação criminal, o desastre está à vista?