segunda-feira, 15 de março de 2021
MARCELO E COSTA: PRIORIDADES
segunda-feira, 8 de março de 2021
ROUBADOS
segunda-feira, 1 de março de 2021
PODEROSOS A SURFAR
António Costa vive noutro mundo.
À
medida que o seu poder alastra, e se impregna no aparelho do Estado – vai levar tempo a limpar! –, maior é o
distanciamento do primeiro-ministro em relação ao dia-a-dia dos portugueses.
Minudências,
pois claro, para uma tal mente que não hesita em apostar em altos voos sustentados na mediocridade de propagandear e enganar.
O
percurso da impunidade e do distanciamento da realidade é sempre o
mesmo.
Não
faltam números para comprovar que o consulado de Costa – entre outros! – foi e
está a ser um verdadeiro desastre para Portugal.
Desde
1986, e 130 mil milhões de euros de apoios comunitários depois, a taxa média de
crescimento é da ordem dos 0,3%.
Depois
deste maná, Portugal corre o risco de ser ultrapassado pela Hungria, Roménia,
Polónia e Letónia, ficando a ser um dos quatro países mais pobres da UE, como
alertou o “Forum para Competitividade”.
O
resultado está à vista, com os poderosos a surfar e nós a pagar.
Mas
não são só os indicadores macroeconómicos que explicam este percurso de
desigualdade e miséria acompanhado por sucessivas declarações de
preocupação com os mais pobres.
A
questão também é cultural
Após
as presidenciais, quase à socapa, o poder tocou a reunir para vacinar os
representantes dos órgãos de soberania mais um punhado de deputados e
amigalhaços.
Entretanto,
os alemães não temem que o Estado possa colapsar por não vacinar os seus
líderes.
Não
aprendemos nada com Cavaco Silva nem com José Sócrates, mutatis mutandi,
Ficamos
à espera do Estado, agora na versão politicamente trágica da dupla
Marcelo/Costa, esquecendo que somos nós que pagamos o Estado de uns poucos
sempre obrigados e venerandos em relação aos seus chefes.
Agora, que estamos à beira de receber mais 45 mil milhões de euros, voltamos a repetir os mesmos erros na terrível ilusão que a Troika foi apenas um pesadelo passageiro.
Até
pode ser uma forma de vida.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
ANTÓNIO COSTA FACILITA A VIDA DOS CRIMINOSOS
Bastar recordar que já ocupou a pasta dos Assunto Parlamentares (XIII governo), da Justiça (XIV), da Administração Interna (XVII) e é primeiro-ministro desde 2015.
É surpreendente que algumas das vulnerabilidades do país, que foram notícia na última semana, tal como nas últimas décadas, continuem sem merecer a atenção do primeiro-ministro.
Num dia, a Comissão Europeia dá dois meses ao governo para «transpor diretiva anti-lavagem de dinheiro», porventura farta de ver Portugal transformado numa "lavandaria" para todo o serviço.
No outro, salta para a ribalta, a partir do Brasil, a descoberta de mais de meia tonelada de droga num avião com destino a Tires, Cascais.
Dado o extenso histórico de "lavagens" de todo o tipo e de falta de controlo nos pequenos aeródromos, por que razão continua António Costa a facilitar a vida dos criminosos?
É para atrair investimento, venha ele donde vier, com dinheiro limpo ou sujo?
Os negócios com Angola, China e Venezuela, para não falar de outros com países bem quentinhos, têm tido custos reputacionais incalculáveis.
Uns já estão na mira da Justiça, outros estão a dar origem aos mais diversos escândalos fiscais, entre os quais o último das barragens da EDP denunciado pela deputada Mariana Mortágua.
Esta resistência em abraçar as melhores práticas económicas e financeiras, que nos podiam trazer respeito e interesse por parte de investidores internacionais credíveis, continua a ser, ou não, um dos maiores mistérios do regime democrático.
Tanto mais que a Justiça não tem meios nem autonomia financeira para perseguir os meliantes de colarinho branco, alguns dos quais sentados, confortavelmente, à mesa do poder.
António Costa pode queixar-se do alheamento politicamente cínico do
presidente que se remete ao silêncio quando os assuntos são da maior gravidade
e de Estado.
E lamentar que a “casa” gasta actualmente o que já gastou no passado com os
governos do PSD e CDS/PP.
E, por último, até pode beneficiar por Rui Rio entender que o
escrutínio e a oposição devem ser assim-assim em tempos de pandemia.
Mas, passados todos estes anos, com o país a assistir a tanta dor, desigualdade e miséria, em plena presidência da União Europeia, não terá chegado a hora de António Costa agir?
É que já chega de fazer de morto, quando se trata de combater a “via verde” que facilita a vida dos corruptos.