Os tempos de espera na Urgências, as mortes por falta de assistência e cuidados de saúde contrastam com o fausto em que o poder político vive, adornado agora com o obsceno debate sobre os políticos ganharem pouco.
Apesar de mais de 17 mil milhões de euros anuais, a organização do SNS continua a falhar, deixando os cidadãos à sua mercê, uma factualidade herdada da governação do PS de que Marcelo Rebelo de Sousa diz ter saudades.
Não é possível tolerar mais esta gente no poder que diminui o sofrimento e a aflição de quem ainda tem de fazer telefonemas ou tocar à campainha para obter ajuda médica e especializada.
O crescimento da mortalidade infantil é mais um sinal de alerta.
Ainda que haja pouco a esperar daqueles que calam o genocídio em Gaza e demais ditadores (China, Moçambique, Venezuela, etc.), ainda estamos a tempo de evitar um colapso social com consequências imprevisíveis.
Luís Montenegro entra em 2025 com a corda na garganta.
O seu plano de emergência é um rotundo falhanço, pelo que é preciso arrepiar caminho, assegurar aos portugueses que os recursos são prioritariamente alocados para os acudir no dia-a-dia.
Mesmo que a alternativa seja tão duvidosa ou ainda pior, a cidadania nunca pode pactuar com quem, seja da esquerda ou da direita, convive sem sobressalto com o desprezo pela dignidade e o valor da vida.
Face a uma realidade que se repete, anualmente, é preciso acabar com tanta insensibilidade e mentira.