Não faltam análises ao feito de Lionel Messi e da Argentina.
Nem sobram comentários à saída de Fernando Santos, apesar da preocupação em branquear Cristiano Ronaldo que deitou tudo a perder.
São rios de palavras escritas e
de imagens televisivas que deixaram de fora a enorme indignação de todos aqueles
que conhecem a força do futebol.
No Catar, apenas a selecção alemã
foi capaz de representar um Mundo inteiro que gosta de futebol, mas não à custa
do silêncio em relação à violação dos Direitos Humanos, seja qual for a latitude e longitude.
Messi, depois de vestir um
traje real, bordado a ouro, ergueu a taça da Copa do Mundo, um troféu de 5
quilos de ouro.
Mas nem tudo o que reluz é ouro.
Amir Nasr-Azadani, o jogador de
futebol da selecção iraniana, que ousou defender os direitos das mulheres, foi condenado à morte.
Mesmo no último dia, na final, o
silêncio foi de chumbo.
As estrelas do futebol perderam o
brilho.
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