segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

QUANDO A REALIDADE GANHA, OS LOBBIES PERDEM


Os debates entre os líderes partidários têm contribuído para desvendar o país real, resultado de oito anos da governação de António Costa.

O leilão, as promessas exageradas e os truques de comunicação não têm sido suficientes para ocultar os problemas, e tão graves, pois a sensação de desastre está a vir ao de cima, confirmando que o país tem vivido à deriva.

Todos aqueles que vivem as dificuldades do dia-a-dia só podem ficar mais aliviados, quando assistem ao estilhaçar da propaganda que tem mascarado os enormes estrangulamentos responsáveis por mais miséria.

Qualquer início de mudança só pode ser feito a partir da identificação de quem errou repetidamente.

A verdade pode ser dura, mas agora já nem se coloca a hipótese de discutir se estamos melhor ou pior, mas apenas como será possível inverter o plano inclinado.

Que o digam os jovens e os mais idosos, entre outros, abandonados à sorte de apoios que não há maneira de saírem do papel ou tardam em chegar.

Hoje, com a maior visibilidade do caminho que já nos conduziu ao abismo, já é possível afirmar que a percepção está a mudar.

Após uma semana de debates está mais consolidada a ideia que o ponto de partida tem de passar pelas condições em que povo vive, e não pela ilusão de mais números macroeconómicos, mais artifícios contabilísticos e mais projectos faraónicos.

Aliás, os mercenários e afins estão tão desvairados que até já estão a dar a cara, tentando travar os ventos de mudança com as mãos cheias de argumentos ardilosos.

Os discursos ao jeito de Fidel, a treta dos papões e o marketing estafado estão a perder terreno, porque o tempo em Democracia joga a favor da transparência e contra a corrupção.

Quando a realidade ganha, os lobbies perdem.

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