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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

QUANDO A REALIDADE GANHA, OS LOBBIES PERDEM


Os debates entre os líderes partidários têm contribuído para desvendar o país real, resultado de oito anos da governação de António Costa.

O leilão, as promessas exageradas e os truques de comunicação não têm sido suficientes para ocultar os problemas, e tão graves, pois a sensação de desastre está a vir ao de cima, confirmando que o país tem vivido à deriva.

Todos aqueles que vivem as dificuldades do dia-a-dia só podem ficar mais aliviados, quando assistem ao estilhaçar da propaganda que tem mascarado os enormes estrangulamentos responsáveis por mais miséria.

Qualquer início de mudança só pode ser feito a partir da identificação de quem errou repetidamente.

A verdade pode ser dura, mas agora já nem se coloca a hipótese de discutir se estamos melhor ou pior, mas apenas como será possível inverter o plano inclinado.

Que o digam os jovens e os mais idosos, entre outros, abandonados à sorte de apoios que não há maneira de saírem do papel ou tardam em chegar.

Hoje, com a maior visibilidade do caminho que já nos conduziu ao abismo, já é possível afirmar que a percepção está a mudar.

Após uma semana de debates está mais consolidada a ideia que o ponto de partida tem de passar pelas condições em que povo vive, e não pela ilusão de mais números macroeconómicos, mais artifícios contabilísticos e mais projectos faraónicos.

Aliás, os mercenários e afins estão tão desvairados que até já estão a dar a cara, tentando travar os ventos de mudança com as mãos cheias de argumentos ardilosos.

Os discursos ao jeito de Fidel, a treta dos papões e o marketing estafado estão a perder terreno, porque o tempo em Democracia joga a favor da transparência e contra a corrupção.

Quando a realidade ganha, os lobbies perdem.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

O “NÃO INTERESSA NADA” É IRREPETÍVEL

 

O momento é gravíssimo, mas não é novo.

O atropelo, o abuso e o abastardamento das instituições fazem parte da cultura do PS no poder.

António Costa, antes como agora, é useiro e vezeiro na estratégia do truque, da mentira e da fuga às responsabilidades.

Com Marcelo Rebelo de Sousa, que não se pode comparar a Eanes, a Soares, a Sampaio e a Cavaco Silva, nem no estilo nem na autoridade institucional, está cozinhado o caldo para chegar ao actual desastre.

Se a montante “tudo como d’antes no quartel de Abrantes”, a jusante a fórmula política também se repete, impune e descaradamente.

Chama-se uns marketeiros, dos mercenários aos afins untados, aposta-se na desvalorização da gravidade dos acontecimentos e – eureka! – apregoam-se os “sucessos” mais ou menos martelados.

Repito: até aqui não há novidade.

A diferença está no que aconteceu nas três últimas eleições legislativas e no que pode vir a acontecer.

A 4 de Outubro de 2015, um golpe parlamentar, com cobertura constitucional, permitiu ao derrotado nas eleições chegar à liderança do Executivo.

A 6 de Outubro de 2019, uma maioria relativa permitiu consolidar a liderança, anunciando a morte da “geringonça”.

A 30 de Janeiro de 2022, face à implosão da aliança à esquerda, a liderança almejou atingir uma espectacular maioria absoluta, com a cumplicidade de Belém. 

Passados 13 meses, seja qual for a saída para a actual crise, a situação é bem diferente por seis razões.

A desgovernação, a corrupção e a falência do Estado Social e de Direito são brutais; os novos actores políticos travam a “estabilidade” do Bloco Central; o PRR está a gripar; as sondagens estão descredibilizadas; o fantasma à direita está esvaziado; e, por último, o controlo dos Media é contrabalançado pelas redes sociais.

Até agora a propaganda tem vencido, consolidando a tese que todas as vigarices políticas não interessem nada ao povo, definitivamente subjugado a tentar sobreviver.

Amanhã, na próxima semana, mês ou ano, com ou sem eleições antecipadas, até 11 de Outubro de 2026, uma coisa é certa: o “não interessa nada” é irrepetível.