O agravamento da crise está a gerar novos sinais de ruptura social, enquanto a governação de António Costa revela dificuldades crescentes e sinais de desagregação.
A pobreza já não é possível de esconder.
O desemprego continua a subir mês após mês.
A saúde, a justiça, a educação, a imigração e a segurança entraram num vórtice de indiferença em relação ao caos instalado.
O país está preso por arames.
A cada intervenção de António Costa, os cidadãos temem pelas suas liberdades e direitos adquiridos, como comprova a chantagem do arrendamento compulsivo.
A cada declaração de Marcelo Rebelo de Sousa, mais branqueamento, folclore ou ambiguidade, os cidadãos esperam o fim do XXIII governo, a queda de mais um qualquer governante.
Se o dia-a-dia já é terrível, as expectativas ainda são piores com o desnorte dos órgãos de soberania, como comprova o falhanço das promessas, as incoerências em relação ao PRR e a TAP em voo livre.
Num tempo em que a recuperação económica é fundamental, o poder político apenas reserva para o cidadão comum um horizonte de mais medo, ameaças, mais capital e litoral e menos interior.
As PME’s desesperam.
Em contraponto, as grandes empresas – Bancos, telecomunicações, gasolineiras e hipermercados – vivem tempos dourados, lucros excepcionais, benefícios fiscais inexcedíveis e apoios milionários.
É todo um país maltratado, ignorado, asfixiado, novamente adiado.
É Portugal em suspenso.
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