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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

“GUERRA DO SEIS DIAS” HÁ MAIS DE 50 ANOS


Um ano após o ataque do Hamas, mais um, em retaliação à ocupação israelita, 33 dos 251 reféns já foram declarados mortos, continuando 101 ainda em cativeiro, depois dos 117 libertados.

Os 1170 cidadãos de Israel, que tombaram às mãos do radicalismo terrorista, nunca serão “ressuscitados” pelo terrorismo de Estado que já matou dezenas de milhares de palestinianos, civis assassinados às mãos do exército de Israel no último ano.

O genocídio tolerado, Gaza dizimada e o Líbano a caminho de igual destruição fazem parte do retrato trágico da derrota de Benjamin Netanyahu, de que fazem ainda parte aliados, inimigos e demais afins.

Arábia Saudita, Irão, Iraque, Koweit, EAU, Catar e Bahrein, que representam 60% das reservas mundiais de petróleo, bem como o estreito de Ormuz, não apagam a chacina de dezenas de milhares de mortos e os milhões de deslocados.

O ataque de 7 de Outubro de 2023 comprovou, mais uma vez, a falência da ordem internacional e da ONU, como atesta a escandalosa recusa da entrada de António Guterres em Israel.

O Mundo não se comoveu, nem mesmo Portugal, além dos comunicados de circunstância, razão pela qual Israel continua impune, a fazer o trabalho sujo que serve os interesses ocidentais.

À cautela, é de recordar que Isaac Herzog, presidente de Israel, cuja visita a Portugal foi adiada, não é bem-vindo, por mais cinismo político de Paulo Rangel, Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa.

Enquanto a União Europeia e o Reino Unido fazem de mortos, o balanço da dupla Joe Biden/Kamala Harris está à vista.

O mais dramático é que as próximas eleições presidenciais norte-americanas não representam qualquer sinal esperança, pois a Humanidade continua nas mãos de criminosos de guerra.

A “Guerra dos Seis Dias”, que se prolonga há mais de 50 anos, tem apenas um único vencedor: a indústria militar.





segunda-feira, 30 de setembro de 2024

SOLUÇÃO FINAL


O discurso do criminoso procurado pela justiça internacional, Benjamin Netanyahu, enquanto a esmagadora maioria dos representantes na ONU abandonavam o Salão da Assembleia Geral, deu rapidamente lugar a mais bombas e explosões.

É a imagem de Beirute novamente a arder, quase um ano depois da invasão de Gaza, levada a cabo pelo exército de Israel, depois do ataque do Hamas a 7 de Outubro de 2023.

É esta a realidade dantesca, depois das mentiras que permitiram dizimar civis no Iraque e exterminar os palestinianos.

As doutrinas e as práticas dos eleitos e dos ditadores confundem-se, os mesmos métodos, o mesmo pavor da liberdade de expressão e de manifestação.

A tentação de Vladimir Putin na Ucrânia e o sonho de Xi Jinping para Taiwan são apenas o reflexo da política ocidental vergada ao arbítrio e à corrupção.

O genocídio já é tolerado, como se não houvesse memória de Auschwitz-Birkenau, Belzec, Dachau, entre tantos outros campos da morte.

É mais uma solução final, como se a força e a brutalidade das armas limpassem o lodaçal em que a civilização voltou a mergulhar.

Enquanto as redes sociais mostram ainda mais do que os Media podem e ainda querem revelar, também por cá impera outra táctica de terra queimada.

Pedro Nuno Santos avança para o próximo orçamento com mais uma tropelia, mordendo o isco, convicto que só o Chega mais forte lhe assegurará o poder.

Por sua vez, Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa, com processos em curso que lhes dizem directamente respeito, escolhem o novo PGR, Amadeu Guerra, com prazo de validade de 3 meses, sem dar o mais ténue sinal de desconforto.

Por último, as grávidas vão passar a ter de tocar à campainha nas urgências hospitalares.

É a evidência de que vale-tudo – guerras, massacres de civis, ataques aos direitos individuais e subversão das mais elementares regras.