segunda-feira, 26 de julho de 2021
ATÉ DEPOIS DE OTELO
segunda-feira, 19 de julho de 2021
DESFRUTAR DA ILUSÃO
segunda-feira, 12 de julho de 2021
GOVERNAÇÃO SEM GOVERNO, PRESIDÊNCIA SEM PRESIDENTE
segunda-feira, 5 de julho de 2021
SNS DE CASERNA
segunda-feira, 28 de junho de 2021
CUL-DE-SAC
segunda-feira, 21 de junho de 2021
PARAR, PENSAR E... CONTINUAR A FAZER DE CONTA
A erosão provocada pelo poder deveria ser um dos motores da mudança.
segunda-feira, 14 de junho de 2021
PRESIDENTE, LEGITIMIDADE E DEMISSÃO
Não é Pedrógão, mas é Tancos.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
DA VERDADE OU DA MENTIRA
segunda-feira, 31 de maio de 2021
RIO ACIMA, RIO ABAIXO
Nos próximos anos, o país vai continuar a sobreviver à custa da caridade, em versão de solidariedade europeia, e o povo não se importa com isso, muito pelo contrário, até se sente confortável com mais Estado e menos cidadania.
Rio já percebeu que não se pode passar do inferno ao céu num par de anos, enquanto Pedro Passos Coelho não o percebeu quando foi primeiro-ministro – e ainda não o consegue perceber.
A estratégia do
PSD tem sido, logicamente, estancar as perdas do partido e tentar uma colagem
ao poder que lhe permita garantir algumas migalhas e ao mesmo tempo iniciar
algumas reformas.
Ora, se é verdade que os "EuroBonds" e a "Bazuca" são "milagres" inesperados também não é menos verdade que não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.
O que resta?
Usar André Ventura para dizer o que o PSD não pode nem tem autoridade para afirmar, como ocorreu no congresso do Chega, ou seja, usá-lo como um catalisador de protesto para ensaiar um discurso de mudança.
É o jogo possível, mas perigoso, porque o agitar o fantasma do fascismo ainda consegue atormentar quem o viveu na carne e no osso.
É a única alternativa?
O líder do (ainda) maior partido da oposição bem pode ter que navegar rio acima, rio abaixo, e até pode ter razão na estratégia, mas passividade, seriedade e honestidade não têm casado com a conquista do poder.
E o grande desafio, que está longe de estar cumprido, é convencer os portugueses que se ganhar as eleições não vai condená-los a mais miséria para cumprir as metas da União Europeia.
O que falta?
A paciência – de que Rio não se pode gabar –, uma "qualidade" com que António Costa carrega e descarrega o Bloco e o PCP à medida dos interesses do PS.
A união do PSD à volta do líder e de um projecto concreto e claro de futuro.
Tempo, mais tempo, de que não dispõe.
Por isso está cada vez mais acantonado.
Em 1997, Rui Rio bateu com a porta a Marcelo.
Agora, tem pela frente a mesma muralha que o derrubou há quase 25 anos, com o primeiro-ministro a manter o poder pelo poder e o presidente que se basta com o fazer de conta e a popularidade fácil.
Vai voltar a
bater com a porta?
segunda-feira, 24 de maio de 2021
TRANSPARÊNCIA DE CIRCUSTÂNCIA E FACHADA
domingo, 16 de maio de 2021
MÉDIO ORIENTE (CONTINUA) A ARDER
As imagens da guerra são sempre brutais, por muitas que sejam repetidas.
E quando se fala do Médio Oriente, então a banalização é ainda mais gritante e perigosa desde os fins do século XIX.
Dos 17 países que compõem esta zona do mundo, os mais ricos continuam a ser os mesmos e os mais pobres crescem em número.
Entre os mais ricos, Israel, Irão e Turquia continuam a prosperar e a mandar, enquanto os mais destruídos — Iémen, Iraque, Líbano, Palestina e Síria — continuam a empobrecer e a vergar aos interesses das grandes potências.
Não há nada que não tenha já sido dito sobre a necessidade de paz numa das regiões mais flageladas pela guerra.
E não faltaram iniciativas e acordos internacionais para tentar acabar com a carnificina a céu aberto.
Mas tem faltado vontade política em acabar de vez com este confronto secular e religioso.
E tardam políticas de desenvolvimento para a região.
Quanto maior for o subdesenvolvimento e a pobreza, maior será a possibilidade de eternização desta economia da guerra, que alimenta as indústrias de armamento, sacrificando sucessivas gerações.
Como sublinha Yair Wallach, no The Guardian, «Os palestinianos permanecem no controle do lugar mais sagrado do país para muçulmanos e judeus, não por meio de força militar ou negociações diplomáticas, mas simplesmente por continuarem lá, com a autoridade moral que isso confere».
A generalizada indiferença, perante um conflito que se tem perpetuado nos tempos, traduz o desrespeito pela História e um insuportável falhanço da Humanidade.
E não se diga que a barbárie não é conhecida de todos.
Hoje, com a Internet, é possível seguir, quase em tempo real, ao fanatismo e ao belicismo das partes, bem como ao número de mortos e feridos inocentes que tombam, diariamente, às mãos de carrascos sem perdão.
Com Portugal a presidir ao Conselho da União Europeia, a 27, e António Guterres a liderar a ONU, aparentemente nada mudou em relação ao Médio Oriente que continua a arder.
É preciso fazer a diferença e lutar com imaginação para abrir os canais da civilização.