segunda-feira, 16 de agosto de 2021
AFEGANISTÃO E COVID: ACAUTELAR O FUTURO
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
BERARDO, RANGEL, SALGADO, SÓCRATES E VIEIRA: É POSSÍVEL MAIS?
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
COBARDIA QUE ACOMODA A CHINA
segunda-feira, 26 de julho de 2021
ATÉ DEPOIS DE OTELO
segunda-feira, 19 de julho de 2021
DESFRUTAR DA ILUSÃO
segunda-feira, 12 de julho de 2021
GOVERNAÇÃO SEM GOVERNO, PRESIDÊNCIA SEM PRESIDENTE
segunda-feira, 5 de julho de 2021
SNS DE CASERNA
segunda-feira, 28 de junho de 2021
CUL-DE-SAC
segunda-feira, 21 de junho de 2021
PARAR, PENSAR E... CONTINUAR A FAZER DE CONTA
A erosão provocada pelo poder deveria ser um dos motores da mudança.
segunda-feira, 14 de junho de 2021
PRESIDENTE, LEGITIMIDADE E DEMISSÃO
Não é Pedrógão, mas é Tancos.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
DA VERDADE OU DA MENTIRA
segunda-feira, 31 de maio de 2021
RIO ACIMA, RIO ABAIXO
Nos próximos anos, o país vai continuar a sobreviver à custa da caridade, em versão de solidariedade europeia, e o povo não se importa com isso, muito pelo contrário, até se sente confortável com mais Estado e menos cidadania.
Rio já percebeu que não se pode passar do inferno ao céu num par de anos, enquanto Pedro Passos Coelho não o percebeu quando foi primeiro-ministro – e ainda não o consegue perceber.
A estratégia do
PSD tem sido, logicamente, estancar as perdas do partido e tentar uma colagem
ao poder que lhe permita garantir algumas migalhas e ao mesmo tempo iniciar
algumas reformas.
Ora, se é verdade que os "EuroBonds" e a "Bazuca" são "milagres" inesperados também não é menos verdade que não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.
O que resta?
Usar André Ventura para dizer o que o PSD não pode nem tem autoridade para afirmar, como ocorreu no congresso do Chega, ou seja, usá-lo como um catalisador de protesto para ensaiar um discurso de mudança.
É o jogo possível, mas perigoso, porque o agitar o fantasma do fascismo ainda consegue atormentar quem o viveu na carne e no osso.
É a única alternativa?
O líder do (ainda) maior partido da oposição bem pode ter que navegar rio acima, rio abaixo, e até pode ter razão na estratégia, mas passividade, seriedade e honestidade não têm casado com a conquista do poder.
E o grande desafio, que está longe de estar cumprido, é convencer os portugueses que se ganhar as eleições não vai condená-los a mais miséria para cumprir as metas da União Europeia.
O que falta?
A paciência – de que Rio não se pode gabar –, uma "qualidade" com que António Costa carrega e descarrega o Bloco e o PCP à medida dos interesses do PS.
A união do PSD à volta do líder e de um projecto concreto e claro de futuro.
Tempo, mais tempo, de que não dispõe.
Por isso está cada vez mais acantonado.
Em 1997, Rui Rio bateu com a porta a Marcelo.
Agora, tem pela frente a mesma muralha que o derrubou há quase 25 anos, com o primeiro-ministro a manter o poder pelo poder e o presidente que se basta com o fazer de conta e a popularidade fácil.
Vai voltar a
bater com a porta?