segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
E DEPOIS DA CAMPANHA ELEITORAL
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
AUGE DO ESCOADOURO
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
DEBATES, INSTANTANEIDADE E REDES SOCIAIS
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
VIRAR A PÁGINA
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
NÚMERO TRÁGICO
O Estado português injectou 29,155 mil milhões de euros na banca de 2008 a 2020.
O retorno foi de 7,139 mil milhões de euros.
O saldo negativo é o número trágico de 21,836 mil milhões de euros.
Os números são do Tribunal de Contas, inscritos no “Parecer sobre a Conta Geral do Estado 2020” (página 217).
E ainda faltam os números oficiais relativos a 2021, e os 317 milhões de euros que o governo de António Costa meteu à revelia do Parlamento no Novo Banco, o grande campeão deste campeonato miserável.
No balanço de mais um ano, e em vésperas de eleições antecipadas, é extraordinário como ainda podem existir cidadãos a depositar confiança nos líderes dos últimos 13 anos.
É preciso mudar.
Desde logo, começando por varrer os governantes e os altos dirigentes que permitiram uma tal calamidade financeira.
E responsabilizando até ao último cêntimo os ladrões que roubaram um país pobre, obviamente com cumplicidades ao mais alto nível.
Entretanto, ano após ano, o país vai morrendo aos poucos, contraindo mais dívidas, a economia vai definhando e os cidadãos fazem longas filas, ao frio e à chuva, para fazer os testes que lhes permitam acautelar a sua saúde e a dos seus.
Se faltou – e falta! – dinheiro e organização para a Saúde, a Justiça e a Educação, a verdade é que nunca faltou – e não falta! – dinheiro para alimentar uma elite corrupta, gananciosa e incompetente.
A mais recente novela sobre a nacionalidade “comprada” por Roman Abramovich é apenas mais um sinal de alarme da fraqueza do Estado.
Tem valido tudo, de Isabel dos Santos, a Obiang e aos chineses, sendo agora a vez dos oligarcas russos.
Só falta coragem para assumir um “Kleptocracy Tours” ao jeito de Londres.
Portugal aparece assim disponível para disputar o lugar que o Reino Unido deixou vazio na União Europeia.
A governação nunca falhou nos braços abertos para lavar dinheiro sujo.
E o presidente, eleito e reeleito, que convive com esta impunidade, em silêncio, sorrindo, não merece qualquer tolerância.
Ao mesmo tempo, a comunicação social lá vai cumprindo o seu papel, melhor ou pior, garantindo umas migalhas, com os criados do poder a atormentar e a despedir jornalistas.
Cabe aos portugueses, no próximo dia 30 de Janeiro de 2022, dizerem se querem que a capital de Portugal passe a ser eventualmente conhecida por "Lisbongrado".
Ou por qualquer outra sigla que identifique esta politicamente cobarde “longa marcha” com o capital oriundo dos regimes mais opressivos e sanguinários do século XXI.
Feliz Ano Novo.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
RUI RIO E O PAÍS REAL
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
ELEFANTES NA SALA DA JUSTIÇA
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
NA ORDEM DO DIA
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
RIO DE TACHOS
O reconfirmado líder do PSD deve a vitória, ainda que à tangente, ao conhecimento ímpar dos militantes do partido em que milita desde os 18 anos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
NEM MAIS TRANSPARÊNCIA, NEM MENOS VERGONHA
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
BLÁ, BLÁ, BLÁ
A COP26 finou.
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
GRANDE CAMBALHOTA
No dia em que anunciou a data das eleições antecipadas, Marcelo Rebelo de Sousa assinou um discurso confuso e contraditório.
A ameaça precipitada, descabida e reiterada de dissolução ainda antes do fim do jogo parlamentar, quando há um ano jurava que a hipótese era uma mera «ficção», só poderia ter sido explicada com um milagre.
Basta recordar o que Marcelo Rebelo de Sousa disse em Agosto de 2020, como oportunamente recordou Francisco Louçã, para ter uma ideia da perversidade política em curso.
O que mudou?
1) António Costa a braços com uma crise no governo e a crescente contestação social, bem como a ocasião perfeita para diabolizar o Bloco de Esquerda e o PCP;
2) A brecha para vingar o «ódio a Rui Rio», como bem sublinhou Isabel Meirelles, com PSD e CDS/PP esfrangalhados;
3) Estancar qualquer possibilidade de viabilização de medidas orçamentais que desagradavam aos patrões.
Em síntese, Marcelo Rebelo de Sousa fez objectivamente três fretes políticos: ao primeiro-ministro, a Paulo Rangel e aos patrões.
Um último lifting, uma exibição de autoritarismo político para compensar seis anos de submissão em Belém.
O tom da campanha eleitoral e os resultados das eleições antecipadas, sem esquecer a abstenção, ditarão o futuro de um presidente que tudo sacrificou para satisfazer a sua ânsia de protagonismo.
E depois da grande cambalhota, sempre a sorrir, obviamente com o interesse nacional na boca e desgraçadamente a responsabilidade no bolso, só falta ao presidente impor a “regra de regime”, a reinvenção do “Bloco Central” sustentada na comparação, pasme-se, com a realidade alemã.