segunda-feira, 15 de julho de 2024
FIGHT! FIGHT! FIGHT!
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
AUTORITARISMO NUNCA MAIS
Tal como foram noutros tristes tempos.
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
CRIMES EM NOME DA DEMOCRACIA
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
SEM PRINCÍPIOS NEM RUMO
segunda-feira, 3 de julho de 2023
ESTE É O ESTADO QUE QUEREMOS?
segunda-feira, 19 de junho de 2023
O NÓ NA REPÚBLICA
segunda-feira, 17 de abril de 2023
UMA RECEITA GASTA E VELHA
segunda-feira, 27 de março de 2023
AMIGOS QUE MANDAM EM PORTUGAL
Não é por acaso que um dos maiores empresários portugueses, Pedro Soares dos Santos, exige publicamente honestidade, apesar de não haver papéis.
Certamente, entre amigos que mandam em Portugal, harmoniosamente, lado a
lado.
segunda-feira, 3 de outubro de 2022
ESTADO COBARDE
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
“ENGANADOS” DA REPÚBLICA
segunda-feira, 1 de agosto de 2022
FAZER VISTA GROSSA
O problema não se fica pelas relações entre o Estado e os privados, basta recordar a Igreja portuguesa e os abusos perpetrados pelos padres.
É este deixar andar cúmplice que explica, em parte, o que se passa no país, SNS e vistos gold, entre outros, sem esquecer as últimas sobre Álvaro Sobrinho e o caso BES/BESA.
O “estado da arte”, tão bizarro quanto abjecto, teve um ponto alto com a entrevista de Magalhães e Silva, em que admite que dinheiro chegava aos partidos portugueses em malas vindas de Macau.
Entre o descaramento e o assomo de honestidade, venha o diabo e escolha.
Já não há instituição, propaganda, selfie e informação industriada capazes de branquear a evidência nauseabunda.
Não podemos perder a esperança, muito menos desistir, baixar os braços e continuar a deixar passar tanta afronta, para não lhe chamar crimes.
O último anúncio de Luís Neves é um grito de alerta: a partir de Setembro, o director da PJ encetará esforços para que o acesso a outras bases de dados possa ser protocolado.
A promessa, mil vezes repetida, durante as últimas décadas, não pode cair em saco roto.
Já basta o que basta, em que o primeiro-ministro, o presidente e demais altos responsáveis fazem vista grossa.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
NÚMERO TRÁGICO
O Estado português injectou 29,155 mil milhões de euros na banca de 2008 a 2020.
O retorno foi de 7,139 mil milhões de euros.
O saldo negativo é o número trágico de 21,836 mil milhões de euros.
Os números são do Tribunal de Contas, inscritos no “Parecer sobre a Conta Geral do Estado 2020” (página 217).
E ainda faltam os números oficiais relativos a 2021, e os 317 milhões de euros que o governo de António Costa meteu à revelia do Parlamento no Novo Banco, o grande campeão deste campeonato miserável.
No balanço de mais um ano, e em vésperas de eleições antecipadas, é extraordinário como ainda podem existir cidadãos a depositar confiança nos líderes dos últimos 13 anos.
É preciso mudar.
Desde logo, começando por varrer os governantes e os altos dirigentes que permitiram uma tal calamidade financeira.
E responsabilizando até ao último cêntimo os ladrões que roubaram um país pobre, obviamente com cumplicidades ao mais alto nível.
Entretanto, ano após ano, o país vai morrendo aos poucos, contraindo mais dívidas, a economia vai definhando e os cidadãos fazem longas filas, ao frio e à chuva, para fazer os testes que lhes permitam acautelar a sua saúde e a dos seus.
Se faltou – e falta! – dinheiro e organização para a Saúde, a Justiça e a Educação, a verdade é que nunca faltou – e não falta! – dinheiro para alimentar uma elite corrupta, gananciosa e incompetente.
A mais recente novela sobre a nacionalidade “comprada” por Roman Abramovich é apenas mais um sinal de alarme da fraqueza do Estado.
Tem valido tudo, de Isabel dos Santos, a Obiang e aos chineses, sendo agora a vez dos oligarcas russos.
Só falta coragem para assumir um “Kleptocracy Tours” ao jeito de Londres.
Portugal aparece assim disponível para disputar o lugar que o Reino Unido deixou vazio na União Europeia.
A governação nunca falhou nos braços abertos para lavar dinheiro sujo.
E o presidente, eleito e reeleito, que convive com esta impunidade, em silêncio, sorrindo, não merece qualquer tolerância.
Ao mesmo tempo, a comunicação social lá vai cumprindo o seu papel, melhor ou pior, garantindo umas migalhas, com os criados do poder a atormentar e a despedir jornalistas.
Cabe aos portugueses, no próximo dia 30 de Janeiro de 2022, dizerem se querem que a capital de Portugal passe a ser eventualmente conhecida por "Lisbongrado".
Ou por qualquer outra sigla que identifique esta politicamente cobarde “longa marcha” com o capital oriundo dos regimes mais opressivos e sanguinários do século XXI.
Feliz Ano Novo.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
NA ORDEM DO DIA
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
REVIVER O PASSADO
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
POPULISMO DE ESTADO E O MEDO
Há uma polémica absurda que tem distraído o país do essencial.
A propósito de tudo e de nada lá vem a lenga-lenga do virtuosismo do Estado e dos pecados do privado e vice-versa.
A Covid trouxe atrelada a grande "novidade": o populismo de Estado, travestido de grande salvador e sustentado pelo discurso do medo.
É o Estado do caos no SNS, do abandono dos mais idosos, da incúria dos incêndios de Pedrogão e da opacidade de Tancos.
É também o Estado de Direito à la carte que permitiu as mais variadas negociatas: BES, BPN, BPP, CGD, Expo 98, Euro 2004, Novo Banco, Parcerias Público-Privadas, submarinos, TAP, etc.
É ainda o Estado dos amigos, dos "paraministros" do primeiro-ministro, com cobertura do presidente da República, e de uma multidão de criados (para todo o serviço sempre agradecidos e venerandos) que ofuscam os servidores públicos competentes.
Aliás, este Estado, omnipresente e cada vez mais arbitrário, até só admite ser fiscalizado por si próprio.
Em suma, é este Estado, minado pela da corrupção e pelos abusos de poder nas mais altas hierarquias da Administração, que alguns ainda querem reforçar.
É caso para perguntar: este tipo de Estado é capaz de combater os erros da globalização e os excessos do capitalismo selvagem?
Aliás, não deixa de ser particularmente significativo observar, por exemplo, a reacção por esse mundo fora a algumas restrições paternalistas e desenfreadas impostas pelo Estado por causa do "vírus da China", como é popularmente conhecido.
A pandemia veio reforçar esta armadilha em que tantos e tantos se deixaram enredar através de argumentos de circunstância, os quais, aliás, têm minado qualquer hipótese de um debate elevado e útil para resolver tantos e tantos estrangulamentos.
Mas a abertura do espectro político tem permitido outro tipo de resposta aos populismos, desde logo por fazerem mais luz sobre os partidos políticos tradicionais, tão fossilizados quanto impunes, que debitam o mesmo "discurso" há décadas.
E a crescente consciência política também tem favorecido a separação de águas entre a práxis da governação e o sempre saudável confronto de ideias.
Os cidadãos não precisam de messias, querem governantes competentes e limpos, querem soluções para os seus problemas, independentemente de serem de Esquerda ou de Direita.
Compreender esta realidade é a melhor forma de combater os populismos, sejam eles de Estado ou de movimentos radicais que pugnam por uma mudança sem aceitar as conquistas civilizacionais.