segunda-feira, 22 de julho de 2024
MUNDO À BEIRA DO IRREVERSÍVEL
segunda-feira, 15 de julho de 2024
FIGHT! FIGHT! FIGHT!
segunda-feira, 8 de julho de 2024
PODER POLÍTICO SEM SOLUÇÕES
segunda-feira, 1 de julho de 2024
CAVACO SILVA: NINGUÉM O CALA
segunda-feira, 24 de junho de 2024
CASO SANTA MARIA: DE APAGÃO EM APAGÃO
segunda-feira, 17 de junho de 2024
ANTÓNIO COSTA MERECE MAIS
segunda-feira, 10 de junho de 2024
GENTE NOVA QUE FAZ POLÍTICA VELHA
segunda-feira, 3 de junho de 2024
IMIGRANTES ABANDONADOS
segunda-feira, 27 de maio de 2024
JUSTIÇA DESAFIADA
segunda-feira, 20 de maio de 2024
O CAMINHO PERIGOSO DO PS
segunda-feira, 13 de maio de 2024
O CHARCO E A GUERRA
Nem o medo, nem o crescente risco de confrontação nuclear, nem mesmo o espectáculo degradante que resulta das migrações descontroladas são suficientes para a travar a globalização selvagem.
segunda-feira, 6 de maio de 2024
POLÍCIA BOM E POLÍCIA MAU NA JUSTIÇA
O Manifesto da Justiça, divulgado no passado dia 3 de Maio, depois de uma análise mais fina, corre o risco de poder ser classificado como um enorme embuste político.
Intitulado "Por uma reforma da Justiça - Em defesa do Estado de Direito Democrático", de registar, entre os signatários, que 28% são do Partido Socialista, dos quais 75% foram membros de governos da República.
Mais curioso do que a admissão de incompetência é que entre estes até marca presença um ex-ministro da Justiça socialista, porventura um dos piores de sempre.
Não admira, portanto, que o manifesto tenha sido colado à defesa de governantes e ex-governantes a contas com a Justiça, mas o certo é que António Costa, Miguel Albuquerque e José Sócrates não fazem parte da lista de signatários.
As críticas são tão assertivas quanto velhas: morosidade, violação do segredo de justiça, abusos, escutas, buscas, prisão preventiva, etc.
Sobre a falta de meios e a autonomia financeira nem uma única palavra, pois o mais importante parece ser o apelar a uma intervenção legislativa para melhor capsular a autonomia do Ministério Público.
O documento não deixa quaisquer dúvidas ao que vem, quando sustenta termos atingido o «penoso limite de ver a acção do Ministério Público gerar a queda de duas maiorias parlamentares resultantes de eleições recentes».
E mais, pasme-se: «O Ministério Público nem sequer se dignou informá-lo [António Costa] sobre o objeto do inquérito nem o convocou para qualquer diligência processual».
Além de comparar o incomparável, e ainda a falsidade formal, já que os magistrados não derrubam governos, uma curiosa olímpica cautela: nem uma palavra explícita sobre a polémica pública das operações serem levadas a cabo pela Autoridade Tributária, PJ e PSP.
Afirmações tão pouco fundamentadas contrastam com a atitude de quem, a contas com as magistraturas, já manifestou a determinação em se defender em sede própria, deixando a nu um mero jogo de polícia bom e polícia mau.
A cereja em cima do cinismo político surge na primeira alínea daquilo que os signatários entendem como prioritário: «Garantir uma efectiva separação entre o poder político e a justiça».
Face a este arrazoado avulso não admira uma proeza de monta: conseguir juntar Daniel Oliveira a Daniel Proença de Carvalho, entre outros.