O ex-chanceler alemão, Gerhard
Schröder, tomou posse em 1998, aprovando o Nord Stream 1.
Depois da derrota em 2005 –
Ängela Merkl no poder e o início do Nord Stream 2 –, rumou à Nord Stream AG e
Rosneft, depois de ter sido contratado pelo Banco Rothschild.
É mais um exemplo de um negócio
de Estado, com um banco e muitos interesses privados, o qual deu alento a
Vladimir Putin para invadir a Ucrânia.
Entretanto, a trágica dependência
do gás russo ainda não foi suficiente para uma resposta à altura de Olaf
Scholz, actual kanzler.
Nem para uma atitude corajosa dos
Verdes alemães – Robert Habeck, vice-chanceler e super ministro da Economia e do
Ambiente, e Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros.
Mais grave ainda é a súbita e
extraordinária viragem dos Estados Unidos da América e da própria Rússia para a
China.
Os crimes na Ucrânia nunca
poderão ser desvalorizados por outros crimes passados no Afeganistão,
Chechénia, Iraque, Jugoslávia, Líbia, Palestina, Síria, etc.
Aliás, Alexei Navalny é tão
intolerável como Julian Assange e Edward Snowden.
O pragmatismo e a geometria
variável dos governantes mundiais continuam a levar à guerra, à barbárie e a
milhões de refugiados.
As vítimas nunca foram mais
importantes do que os interesses geo-estratégicos, bem como outros escondidos e
inconfessáveis.
A guerra, a corrupção e os
tráficos (armas, drogas duras e seres humanos) são inaceitáveis, seja qual for
o regime, a latitude, o credo e o número de vítimas.
Depois da agressão e invasão da
Ucrânia, as opiniões públicas demonstram não admitir o recurso às armas, sejam
quais forem as justificações.
De Putin a Scholz, o fim da
Guerra na Europa está mais dependente da coragem e pressão das opiniões
públicas, sobretudo alemã e russa, do que das palavras pias dos líderes mundiais.