A lista de sanções impostas pela União Europeia à Rússia é maciça.
As sanções incluem medidas restritivas específicas (sanções individuais),
sanções económicas e medidas em matéria de vistos.
A estas medidas extraordinárias juntam-se outras impostas pela Austrália,
Estados Unidos da América, Japão, Nova Zelândia e Taiwan, sendo que as
últimas adoptadas datam de finais de Fevereiro de 2022.
Só a União Europeia já terá congelado cerca de 30 mil milhões de
euros em bens russos de indivíduos e entidades associados ao governo de Putin,
aos quais ainda estão por quantificar os fundos congelados em instituições
bancárias com ligações ao Kremlin, designadamente o Banco Central da Rússia.
Por sua vez, os Estados Unidos da América já terão congelado mais
de 600 mil milhões de activos russos.
Em síntese, o mundo Ocidental, ainda unido, impôs restrições a 38
categorias de produtos, cuja exportação foi proibida.
Ainda assim, apesar das brutais sanções, o The New York Times
revelou que a Rússia conseguiu aumentar a sua capacidade militar, designadamente a produção de mísseis.
No século XXI, há uma outra Grande Guerra em curso: um sistema que
facilita a sobrevivência de 13 Estados párias (Afeganistão, Bielorrússia, Coreia
do Norte, Eritreia, Guiné Equatorial, Israel, Kosovo, Myanmar, Rússia, Síria,
Sudão, Uzbequistão, Zimbabué) que representam cerca de 400 milhões de pessoas.
Passados 300 dias da brutal invasão e agressão russas na Ucrânia
sucedem-se as vozes que garantem que a Guerra na Europa ainda vai continuar
durante vários anos.