Nem o medo, nem o crescente risco de confrontação nuclear, nem mesmo o espectáculo degradante que resulta das migrações descontroladas são suficientes para a travar a globalização selvagem.
segunda-feira, 13 de maio de 2024
O CHARCO E A GUERRA
Nem o medo, nem o crescente risco de confrontação nuclear, nem mesmo o espectáculo degradante que resulta das migrações descontroladas são suficientes para a travar a globalização selvagem.
segunda-feira, 6 de maio de 2024
POLÍCIA BOM E POLÍCIA MAU NA JUSTIÇA
O Manifesto da Justiça, divulgado no passado dia 3 de Maio, depois de uma análise mais fina, corre o risco de poder ser classificado como um enorme embuste político.
Intitulado "Por uma reforma da Justiça - Em defesa do Estado de Direito Democrático", de registar, entre os signatários, que 28% são do Partido Socialista, dos quais 75% foram membros de governos da República.
Mais curioso do que a admissão de incompetência é que entre estes até marca presença um ex-ministro da Justiça socialista, porventura um dos piores de sempre.
Não admira, portanto, que o manifesto tenha sido colado à defesa de governantes e ex-governantes a contas com a Justiça, mas o certo é que António Costa, Miguel Albuquerque e José Sócrates não fazem parte da lista de signatários.
As críticas são tão assertivas quanto velhas: morosidade, violação do segredo de justiça, abusos, escutas, buscas, prisão preventiva, etc.
Sobre a falta de meios e a autonomia financeira nem uma única palavra, pois o mais importante parece ser o apelar a uma intervenção legislativa para melhor capsular a autonomia do Ministério Público.
O documento não deixa quaisquer dúvidas ao que vem, quando sustenta termos atingido o «penoso limite de ver a acção do Ministério Público gerar a queda de duas maiorias parlamentares resultantes de eleições recentes».
E mais, pasme-se: «O Ministério Público nem sequer se dignou informá-lo [António Costa] sobre o objeto do inquérito nem o convocou para qualquer diligência processual».
Além de comparar o incomparável, e ainda a falsidade formal, já que os magistrados não derrubam governos, uma curiosa olímpica cautela: nem uma palavra explícita sobre a polémica pública das operações serem levadas a cabo pela Autoridade Tributária, PJ e PSP.
Afirmações tão pouco fundamentadas contrastam com a atitude de quem, a contas com as magistraturas, já manifestou a determinação em se defender em sede própria, deixando a nu um mero jogo de polícia bom e polícia mau.
A cereja em cima do cinismo político surge na primeira alínea daquilo que os signatários entendem como prioritário: «Garantir uma efectiva separação entre o poder político e a justiça».
Face a este arrazoado avulso não admira uma proeza de monta: conseguir juntar Daniel Oliveira a Daniel Proença de Carvalho, entre outros.
segunda-feira, 29 de abril de 2024
PORTUGAL NA ROLETA
segunda-feira, 22 de abril de 2024
FASCISMO NO SÉCULO XXI
segunda-feira, 15 de abril de 2024
ESTADO DE RISADA MOMENTÂNEO
segunda-feira, 8 de abril de 2024
JUSTIÇA PARA POBRES, RICOS E ÓRGÃOS DE SOBERANIA
segunda-feira, 1 de abril de 2024
AMEAÇA DO BLOCO CENTRAL
segunda-feira, 25 de março de 2024
UM DESPERDÍCIO, UM TEMPO NOVO
segunda-feira, 18 de março de 2024
RETROCESSOS
segunda-feira, 11 de março de 2024
NÃO PASSARAM
segunda-feira, 4 de março de 2024
OLHAR EM FRENTE
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
A GRANDE TENTAÇÃO EM CAMPANHA
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
ALTA (IN)DEFINIÇÃO
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
QUANDO A REALIDADE GANHA, OS LOBBIES PERDEM
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
AUTORITARISMO NUNCA MAIS
Tal como foram noutros tristes tempos.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
TEMPOS INSANOS
Morre-se em Portugal, com a dizimação dos mais idosos, enquanto os carrascos do SNS fazem de conta que a situação é de tranquilidade e normalidade.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
COMEÇOU O LEILÃO POLÍTICO
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
LEI MALANDRA E DERROCADA À VISTA
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
PEDRO NUNO SANTOS: DO TRUNFO AO FARDO
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
O QUE MARCELO NÃO FEZ
Enquanto o Mundo gira perigosamente, de Gaza a Kyiv, por cá o precipício também está cada vez mais perto.
Não há uma única voz que publicamente defenda integralmente a actuação de Marcelo Rebelo de Sousa no caso das gémeas do Hospital de Santa Maria.