segunda-feira, 4 de julho de 2022
ESPIRAL DE ONDAS
segunda-feira, 27 de junho de 2022
UCRÂNIA: JANELA PERDIDA
segunda-feira, 20 de junho de 2022
QUANDO A RAZÃO DE ESTADO MATA
segunda-feira, 13 de junho de 2022
CELEBRAR PORTUGAL
segunda-feira, 6 de junho de 2022
NOT MY CUP OF TEA
As dispendiosas comemorações do jubileu de platina de Isabel II e a exuberância da mostra do tesouro real português são apenas mais dois exemplos que chocam com os números avassaladores da fome.
E o argumento do retorno financeiro não colhe, porque a vida humana não tem preço, tanto mais que investir em pessoas é sempre mais compensatório do que apostar em imagens e objectos.
segunda-feira, 30 de maio de 2022
MARCELO E COSTA COM DIAS DIFÍCEIS
segunda-feira, 23 de maio de 2022
VITÓRIA DO BUSINESS AS USUAL
segunda-feira, 16 de maio de 2022
METABALBÚRDIA
segunda-feira, 9 de maio de 2022
DA MÃO ESTICADA AOS TREMOÇOS
segunda-feira, 2 de maio de 2022
GOLPE FINAL
segunda-feira, 25 de abril de 2022
25 DE ABRIL: 48 ANOS DEPOIS
Há 48 anos, no dia 25 de Abril, às 16:30, Marcelo Caetano anunciou a rendição.
Desde então, a conquista da liberdade permitiu sonhos, pesadelos, esperança e desilusão.
Hoje, mais uma vez, palavras e cerimónias consagram o fundamental, mas continuam a cair na ratoeira do branqueamento.
Os elogios das instituições, sempre justos e oportunos, perdem uma parte significativa da sua credibilidade, porque se persiste em omitir o abuso, a corrupção e a mentira.
Hoje, na Assembleia da República, o funcionário que sucumbiu ao cansaço e as vaias aos mais altos dignatários podem ter sido tão-só simbólicos, mas assumem a dimensão de uma realidade existente que não merece mais um virar a página.
Entre todos os discursos – quem diria! – Bernardo Blanco escapou à banalidade.
Nesta precisa hora, 48 anos depois, um jovem deputado lembrou o mais importante: o inconformismo da cidadania.
Entre o país que não quis saber e o país que quer saber, é a Iniciativa Liberal que chama a atenção para as teias de aranha que continuam a condicionar e a limitar o regime democrático.
segunda-feira, 18 de abril de 2022
PRESIDENCIAIS FRANCESAS: TUDO EM ABERTO
A tendência de radicalização continua a ser desvalorizada pelos senhores do poder, porque continuam a acreditar que, à última da hora, o colectivo adiará uma hecatombe política e social.
Os 45,1% obtidos por Marine Le Pen (23,15%) e Jean-Luc Mélenchon (21,95%) na primeira volta das presidenciais francesas deviam fazer soar todos os alarmes.
Mais grave ainda é o resultado de 57,8% alcançados entre os franceses com 25-34 anos: Marine (30%) e Mélenchon (27,8%), atirando Macron (19,3%) para um terreno pantanoso.
A realidade revela que o voto útil – ou o mal menor – já não é suficiente para manter o establishment.
O cansaço da juventude francesa e a incógnita da abstenção deixam tudo em aberto para a segunda volta.
A hipótese de vitória de Marine Le Pen está em cima da mesa, ameaçando um retrocesso de décadas, tal e qual como a agressão e a invasão da Ucrânia pelas forças russas.
Os franceses identificam Macron com o grande capital e Marine com os desfavorecidos, pois é cada vez mais difícil governar com a boca nos pobres e a mão no bolso.
Enquanto o centrão político continua a negar uma profunda reforma financeira, económica e social a nível global, Marine Le Pen está hoje mais perto do Eliseu do que em 2017.
Vladimir Putin está à beira de conseguir nas urnas francesas o que ainda não conseguiu – para já! – pela força das armas.