segunda-feira, 19 de setembro de 2022
“ENGANADOS” DA REPÚBLICA
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
TEMPOS DE GRANDES MUDANÇAS
As crises, pelas mais diversas razões, obrigam a alterações de paradigma, uns radicais, violentos e insuportáveis, outros necessários e por vezes até úteis e bem-vindos.
Com o desaparecimento de Isabel II, e por mais esforços dos "jornalistas de Estado", o novo Rei Carlos III não vai escapar à crise institucional no Reino Unido, mais saco de dinheiro, menos saco de dinheiro, como já advinham as posições da Escócia e da Antiga e Barbuda.
Com a Guerra na Europa, o último truque de António Costa com as pensões revelou que nem com uma imprensa domesticada é possível fazer passar um truque do tamanho das promessas eleitorais desde 2015.
O afastamento de Boris Jonhson, que obteve, em 2019, a maior maioria absoluta do partido Conservador desde Margaret Thatcher, é disso um exemplo gritante.
Com a inflação a disparar, todos os receios são admissíveis e justificados.
A incerteza gerada pela pandemia é uma pequena amostra daquela que estamos a começar a viver agora por força de um status quo que tem os dias contados.
Internamente, o desvario governativo é transversal, desde a Saúde e a Justiça às Forças Armadas, isto sem esquecer o presidente que ainda é acalentado pelas sondagens por um povo que tarda em interiorizar o que se avizinha.
Externamente, o desenhar de um conflito à escala mundial, militar ou económico e financeiro, alterou todos os cenários e perspetivas.
A subida da extrema-direita na Europa, que acompanha a consolidação de movimentos radicais e anti-sistema, são uma fracção dos desafios dos próximos anos.
Com ou sem energia barata, com ou sem a vitória da Ucrânia, os tempos são de grandes mudanças.
Resta saber quanta dor e sofrimentos vão ser impostos aos povos, desde o Mundo civilizado aos mais pobres do Terceiro Mundo.
Insistir
na pose de Estado, na ficção, em pactos de fachada e no adiamento de reformas com transparência e verdade é um sinal de pouca
inteligência política.
segunda-feira, 5 de setembro de 2022
DOS VENDILHÕES À “ESFERA DE INFLUÊNCIA”
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
ANGOLA E OS CÚMPLICES
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
QUANTO CUSTAM AS MENTIRAS POLÍTICAS?
As mentiras em política são como o oxigénio que respiramos.
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
DA CIDADANIA PERDIDA À VOZ MAIS LIVRE
segunda-feira, 8 de agosto de 2022
TAIWAN: ESQUERDA AO LADO DE TRUMP E DAS MALAS DE MACAU
segunda-feira, 1 de agosto de 2022
FAZER VISTA GROSSA
O problema não se fica pelas relações entre o Estado e os privados, basta recordar a Igreja portuguesa e os abusos perpetrados pelos padres.
É este deixar andar cúmplice que explica, em parte, o que se passa no país, SNS e vistos gold, entre outros, sem esquecer as últimas sobre Álvaro Sobrinho e o caso BES/BESA.
O “estado da arte”, tão bizarro quanto abjecto, teve um ponto alto com a entrevista de Magalhães e Silva, em que admite que dinheiro chegava aos partidos portugueses em malas vindas de Macau.
Entre o descaramento e o assomo de honestidade, venha o diabo e escolha.
Já não há instituição, propaganda, selfie e informação industriada capazes de branquear a evidência nauseabunda.
Não podemos perder a esperança, muito menos desistir, baixar os braços e continuar a deixar passar tanta afronta, para não lhe chamar crimes.
O último anúncio de Luís Neves é um grito de alerta: a partir de Setembro, o director da PJ encetará esforços para que o acesso a outras bases de dados possa ser protocolado.
A promessa, mil vezes repetida, durante as últimas décadas, não pode cair em saco roto.
Já basta o que basta, em que o primeiro-ministro, o presidente e demais altos responsáveis fazem vista grossa.
segunda-feira, 25 de julho de 2022
E A SILLY SEASON?
segunda-feira, 18 de julho de 2022
TRAMBOLHÃO
segunda-feira, 11 de julho de 2022
ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR A FINGIR?
António Costa dá a entender que Marcelo Rebelo de Sousa conta para a governação.
Pedro Nuno Santos simula que o primeiro-ministro manda.
A comunicação social completa a encenação, agora à boleia da Guerra na Europa, tentando convencer-nos que o caos interno também se repete lá fora.
Até há quem ainda esteja convencido, acordado, a dormitar e no sono profundo, num governo que nos vai salvar nos próximos quatro anos.
No entanto, por mais falsificação, a realidade continua a abraçar-nos de uma forma sufocante.
Poucos são aqueles que insistem no alerta para a tempestade perfeita que se aproxima a passos largos, porque há quem insista em fazer de conta.
António Costa desfia promessas a um ritmo vertiginoso, enquanto Marcelo Rebelo de Sousa desfruta com a avaliação de uma visita de Estado pelo número de selfies.
Com o país a arder, a cada aumento da temperatura e da dívida pública, lá engolimos a confiança da maioria na governação que enche a boca com o Ambiente e as contas certas.
Até continuamos a querer acreditar nas sucessivas rábulas do combate à corrupção, da erradicação dos sem-abrigo e da pobreza e da prioridade ao Ensino, Justiça e Saúde.
Num país que ignora a miséria das pensões dos mais idosos e condena os jovens ao salário mínimo de sobrevivência, até quando vamos continuar a fingir?