segunda-feira, 17 de outubro de 2022

VALE TUDO PARA CORTAR PENSÕES


A saga da preparação para a apresentação de mais um Orçamento do Estado tem proporcionado novos limites na política portuguesa.

Já sabíamos da tendência do poder para a manipulação descarada, para não lhe chamar aldrabices grosseiras e impunes.

Agora, António Costa ultrapassou os limites, abusando da iliteracia financeira e do medo que invade cada um dos cidadãos em tempos de uma guerra que está mais perto.

Francisco Louçã, na SIC Notícias, com simplicidade, desmascarou o último embuste das contas da Segurança Social, citando os números oficiais.

Para justificar o injustificável, ou seja, cortar nas pensões, entre outras façanhas, o governo deu à estampa, num espaço de um mês, números divergentes.

Do saldo zero, apresentado em Setembro passado, passou a 40,105 mil milhões de euros, para o ano de 2050, de acordo com os próprios números do Orçamento do Estado para 2023.

São horas e horas de declarações fantasiosas e páginas e páginas de discursos toscos, enganosos e até falsos.

O que mais impressiona já não é este recurso do governo à sistemática mentira política.

Também já não estranha a ocultação desta hedionda jogada política da parte de Marcelo Rebelo de Sousa.

O que mais choca é a cumplicidade da comunicação social, ao dar palco e fazer eco das patranhas de António Costa e dos seus ministros, num vale tudo para cortar nas pensões.

Não é a castigar os mais fracos, nem a esconder a realidade, ao mesmo tempo que se fabricam novas ilusões, que se disfarçam os erros clamorosos da governação.

Portugal não está a salvo de mais uma bancarrota.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

O CALDO DO COSTUME


Na apresentação do Orçamento do Estado para 2023 cresce o alarido sobre um documento da maior importância que, anualmente, vai sendo retalhado à medida das “contas certas” de António Costa.

Basta recordar o Tribunal de Contas: «Nas contas do Estado relativas a 2021 «continuam a verificar-se desvios significativos entre os valores previstos e os executados».

O parecer, que faz 49 recomendações ao governo e à Assembleia da República, acrescenta ainda reparos pela Conta Geral do Estado, apresentada em Maio passado, não incluir «as demonstrações orçamentais e financeiras, previstas na Lei de Enquadramento Orçamental, que foram adiadas para 2023».

Face a esta realidade só faltava uma última pérola: «Bancos já custaram ao Estado mais de 22 mil milhões desde 2008».

O que sobra depois de aconchegar as fraudes e corrupção financeiras não permite acorrer aos cidadãos nos momentos de aflição.

Obviamente, são os contribuintes que pagam a factura, apesar do desespero a que a crise está a obrigar.

Não surpreende que sempre que o PSD se senta à mesa do orçamento, do Estado ou de qualquer outra negociata, contribua para o crescimento dos novos partidos – Chega e Iniciativa Liberal.

É o caldo do costume, que está entornado há muito tempo.

Já ninguém tem dúvidas que os desvarios políticos da governação de António Costa só foram – são! – possíveis com o branqueamento brutal de Marcelo Rebelo de Sousa.

O desastre há muito à vista, com mais ou menos ajuste directo, tem sido adiado pelas extraordinárias ajudas comunitárias durante a crise financeira e a pandemia.

Digam o que disserem, primeiro-ministro e presidente, depois dos Eurobonds e do PRR, só resta saber se ambos ainda vão salvar a pele à custa de novos pacotes financeiros para mitigar a trágica guerra de Putin.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

ESTADO COBARDE


O exemplo de Luís Dias é um dos mais flagrantes exemplos de que não vivemos num Estado de Direito.

É apenas mais um entre tantos e tantos outros com que pactuamos, diariamente, com uma indiferença que, aparentemente, só choca quando nos toca directamente.

Apesar de toda a documentação irrefutável que o agricultor de Idanha-a-Nova publicou, o primeiro-ministro afirmou, na Assembleia da República: «O senhor não tem razão, não há nada a fazer, é muito simples».

António Costa só tem o topete político de fazer esta afirmação porque sabe que a Justiça nunca dará uma resposta antes de concluir o seu mandato.

Entretanto, o cidadão tem a vida arruinada e corre mesmo risco de vida por causa da greve de fome que estoicamente continua, numa lição de cidadania exemplar.

Não fora o alheamento dos cidadãos, e a denúncia pífia da generalidade da imprensa, o primeiro-ministro nunca teria o descaramento político de manter este braço-de-ferro a roçar o politicamente criminoso.

É bem mais fácil denunciar os atropelos no Brasil do que observar e zelar pela mais elementar Justiça e Humanidade em Portugal.

Luís Dias não faz parte da corte do poder, não pode pagar um exército de advogados, nem mesmo almejar ter no bolso um ministro irrevogável para tentar a queda do governo.

Com a maioria absoluta e um presidente em silêncio, António Costa ainda pode exacerbar mais esta demonstração autoritária.

A razão é simples: este Estado cobarde não pode abrir uma brecha na parede de abusos e ilegalidades que impõe cínica e arbitrariamente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

NADA SERÁ COMO DANTES

 

A ciência e os costumes têm registado avanços significativos, mas a civilização está a retroceder: a possibilidade de um conflito nuclear nunca foi tão real.

Com eleições e referendos a merecerem aceitação ou condenação consoante as geografias em que são realizadas, é o abismo de ainda mais incerteza.

Não admira, portanto, os resultados na Suécia e, agora, em Itália, após os sucessivos avisos dos franceses e húngaros.

Depois da legitimação da extrema-esquerda, por causa dos excessos da direita selvagem, chegou a hora da extrema-direita vencer à custa da esquerda que abastarda os seus valores.

Os “cordões sanitários”, tão bafientos quanto surreais em tempos de globalização, já não disfarçam a corrupção e a impunidade dos abusos institucionais, políticos, financeiros e económicos.

As mortes por falta de assistência, a violência urbana brutal, os abusos de posição dominante e as negociatas de Estado, a dois e à porta fechada, só potenciam esta devastadora erosão.

Os tempos de grandes mudanças estão a confirmar tragicamente a existência dos fantasmas que nos têm assolado há décadas.

Nada será como dantes, desde a pífia maioria de Marcelo Rebelo de Sousa à surpreendente maioria de António Costa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

“ENGANADOS” DA REPÚBLICA

 

As últimas declarações do primeiro-ministro e de alguns ministros revelam o cúmulo político da insensibilidade, do desnorte e da arrogância.

O acumular de dívida pública, que serviu para financiar desvarios e clientelas, permitindo a consolidação do PS no poder, tem um elevado preço que está à vista.

No momento em que o Estado tem a obrigação de apoiar os mais pobres, as famílias e as empresas, o ilusionismo não é suficiente para desatar as mãos e os pés do governo.

Não surpreende, portanto, mais de 2,3 milhões de pessoas a viverem abaixo do limiar de pobreza.

Nem as sagradas pensões de miséria escapam às “contas certas” de quem já nem consegue maquilhar a realidade com mais anúncios e promessas.

Os efeitos da pandemia e da Guerra na Europa não afectaram única e exclusivamente Portugal.

Os últimos sete anos, de reformas adiadas e de espúrias guerras ideológicas, foram uma oportunidade perdida que condenou o país a mais décadas de sacrifícios.

Os responsáveis não são apenas aqueles que governaram a partir de São Bento e demais ministérios.

Do futebol ao #todosjuntos, dos melhores do Mundo a Tancos, dos sem-abrigo à conivência com os corruptos, não podemos esquecer quem mais branqueou e ajudou à propaganda descarada.

Nos próximos tempos não vão faltar os “enganados” da República, uma conhecida espécie de ratos desmemoriados sempre prontos a saltar do barco à beira do naufrágio.

Aliás, ninguém estranhou que o presidente tenha vindo a terreiro avisar publicamente que a partir de agora é melhor antecipar e falar verdade.

É o princípio do fim da governação ao jeito de António Costa, depois de anos de folclore e selfies que vão custar os olhos da cara aos portugueses.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

TEMPOS DE GRANDES MUDANÇAS


As crises, pelas mais diversas razões, obrigam a alterações de paradigma, uns radicais, violentos e insuportáveis, outros necessários e por vezes até úteis e bem-vindos.

Com o desaparecimento de Isabel II, e por mais esforços dos "jornalistas de Estado", o novo Rei Carlos III não vai escapar à crise institucional no Reino Unido, mais saco de dinheiro, menos saco de dinheiro, como já advinham as posições da Escócia e da Antiga e Barbuda.

Com a Guerra na Europa, o último truque de António Costa com as pensões revelou que nem com uma imprensa domesticada é possível fazer passar um truque do tamanho das promessas eleitorais desde 2015.

O afastamento de Boris Jonhson, que obteve, em 2019, a maior maioria absoluta do partido Conservador desde Margaret Thatcher, é disso um exemplo gritante.

Com a inflação a disparar, todos os receios são admissíveis e justificados.

A incerteza gerada pela pandemia é uma pequena amostra daquela que estamos a começar a viver agora por força de um status quo que tem os dias contados.

Internamente, o desvario governativo é transversal, desde a Saúde e a Justiça às Forças Armadas, isto sem esquecer o presidente que ainda é acalentado pelas sondagens por um povo que tarda em interiorizar o que se avizinha.

Externamente, o desenhar de um conflito à escala mundial, militar ou económico e financeiro, alterou todos os cenários e perspetivas.

A subida da extrema-direita na Europa, que acompanha a consolidação de movimentos radicais e anti-sistema, são uma fracção dos desafios dos próximos anos.

Com ou sem energia barata, com ou sem a vitória da Ucrânia, os tempos são de grandes mudanças.

Resta saber quanta dor e sofrimentos vão ser impostos aos povos, desde o Mundo civilizado aos mais pobres do Terceiro Mundo.

Insistir na pose de Estado, na ficção, em pactos de fachada e no adiamento de reformas com transparência e verdade é um sinal de pouca inteligência política.


segunda-feira, 5 de setembro de 2022

DOS VENDILHÕES À “ESFERA DE INFLUÊNCIA”


Não há pacote de apoio a empresas e famílias que pague o custo de premiar os vendilhões do templo e negociar com assassinos e ditadores.

Por isso, a capa do jornal i sobre a Festa do Avante, denunciando estratégia do PCP, teve o mérito acrescido de fazer sair da toca os habituais boys.

São sempre os mesmos: os avençados, alguns jornalistas e os que confundem a voz do poder com a verdade.

Neste mundo globalizado, para o bem e para o mal, já não é possível esconder nem o preço da infâmia política nem quem trucida a vontade soberana do povo.

Os tão criticados argumentos de presidentes norte-americanos para subjugar a América Latina agora servem para tentar desculpar Vladimir Putin.

Condenar Ronald Reagan e Bush (pai e filho) para agora absolver Vladimir Putin e Xi Jiping só serve os abutres que vivem a conta dos negócios de Estado.

O pacifismo não se mede em rublos, dólares e euros.

Mahatma Gandhi e Tenzin Gyatso não se confundem com os movimentos internacionais ditos pacifistas que apenas têm servido as ditaduras fascistas e comunistas.

O aviso de 1962, em que o Mundo esteve à beira de uma guerra nuclear, não foi suficiente para aqueles que defendem a teoria da “esfera de influência”.

A civilização, a paz e os direitos humanos não se defendem de arma em riste, com sangue nas mãos, por mais interesses geoestratégicos, tachos, palmadinhas nas costas e propaganda.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

ANGOLA E OS CÚMPLICES


Ao gerar uma falsa expectativa na imprevisibilidade do resultado eleitoral em Angola, que nunca teve nem eleições livres nem limpas, atingimos mais um pico de desonestidade intelectual.

Dos órgãos de soberania a uma certa comunicação social, sem esquecer os políticos apeados, empresários do regime e comissionistas, tem valido tudo.

Do presidente, mais uma máxima, porventura um upgrade da neutralidade fascista: «Ouvir, respeitar, não se meter».

Do ministro dos Negócios Estrangeiros, mais uma declaração estapafúrdia – «Portugal deve muito a José Eduardo dos Santos».

De uma certa comunicação social, uma refinada manhosice de desvalorização das actas-sínteses dos resultados eleitorais.

Dos restantes, o silêncio encavacado ou a pouca-vergonha política habitual.

As questões de Estado não devem obedecer a cegueiras de oportunidade, à defesa de inconfessáveis interesses pessoais e dos amigos ou até a infantilidades burlescas.

Os resultados eleitorais em Angola confirmaram o autoritarismo, e a cleptocracia instalada no poder que continua a contar com a conivência de Portugal.

O massacre de 30 de Outubro de 1992 está bem presente, e pouco ou muito pouco mudou em Angola e em Portugal passados quase 30 anos.

Sujo de sangue e beneficiando do fluxo de dinheiro roubado, Portugal persiste atulhado de cúmplices da corrupção, da miséria e da fome em Angola.

O povo angolano, o MPLA, a UNITA e demais partidos políticos mereciam mais transparência e mãos limpas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

QUANTO CUSTAM AS MENTIRAS POLÍTICAS?


As mentiras em política são como o oxigénio que respiramos.

Nós deixamos e até nos esquecemos.

António Costa, em 2017, quatro meses depois do trágico incêndio de Pedrógão, garantiu que os incêndios não tinham de ser uma inevitabilidade.

Quase cinco anos depois, ainda o Verão não acabou, Portugal é o país da União Europeia mais devastado pelos incêndios (quase o dobro de Espanha), e sem contar com os 240 km² queimados na Serra da Estrela.

O resultado é conhecido: depois de promessas e mais promessas, a derrota de 2015 transformou-se em vitória em 2019 e em maioria absoluta em 2022.

Marcelo Rebelo de Sousa trilha o mesmo caminho do delfim.

A promessa da erradicação dos sem-abrigo, antes das presidenciais de 2016, resultou na conquista de dois mandatos presidenciais.


Obviamente, poucos se lembram de tais enormidades, e a comunicação social faz-de-conta que nunca existiram.

Estes dois exemplos de mentiras são simbólicos.

Continuamos a permiti-las, indiferentes a quanto nos têm custado.







segunda-feira, 15 de agosto de 2022

DA CIDADANIA PERDIDA À VOZ MAIS LIVRE


Salman Rushdie foi atacado e esfaqueado 34 anos depois de ter escrito "Os Versículos Satânicos".

O acto criminoso ocorreu no Mundo ocidental, em Nova Iorque, bem abarrotado de líderes que convivem com ditadores e assassinos em nome de interesses estratégicos e negociatas.

O ataque perpetrado por um jovem fanático, norte-americano de origem libanesa, tem a dimensão trágica de mais um ataque à liberdade de expressão.

Em boa verdade, a barbárie não se resume à “fatwa” iraniana decretada por outro ditador em 1989.

O encarceramento de Julian Assange, decretado por outros fanáticos que aprovam leis que obrigam os tribunais, é a prova que este mundo dito civilizado não é assim tão diferente do obscurantismo do Terceiro Mundo.

Entretanto, em tempo de tenebrosidade, há eleições em Angola e Venezuela, países castigados pela corrupção e pobreza só possíveis pelo branqueamento de outros criminosos e ladrões de colarinho branco.

Que não haja qualquer mistificação: a violação dos Direitos Humanos tanto se faz à facada durante a luz do dia como através da censura de um qualquer chefe de gabinete ou assessor na sombra.

É esta a governação que continua a matar impunemente pelas armas, fome, prisão, tortura, discriminação, silêncio e cumplicidade.



segunda-feira, 8 de agosto de 2022

TAIWAN: ESQUERDA AO LADO DE TRUMP E DAS MALAS DE MACAU


A visita de Nancy Pelosi a Taiwan é um marco histórico que pode evitar a repetição da tragédia da invasão da Ucrânia (2014 e 2022) pelos militares de Vladimir Putin.

Não há qualquer dúvida, desde 3 de Agosto passado: Os EUA não vão abandonar Taiwan.

Qualquer movimento chinês de agressão à democracia da Formosa contará com a reacção e o envolvimento militar dos norte-americanos.

Não espanta a reacção hostil, de países como Venezuela, Coreia do Norte, Cuba e Rússia, à deslocação da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA à ilha do mar da China.

O que surpreende – ou já não! – é uma certa esquerda portuguesa que se apressou a classificar a visita como “provocação”.

É hilariante assistir aos “intelectuais” ao serviço do poder de esquerda de braço dado com Donald Trump.

Antes, o abandono do Mundo e da NATO era condenado; agora, o retorno a um certo papel de “polícia do Mundo” é vociferado.

Em boa verdade, à excepção de Ana Gomes, os socialistas continuam em modo de rebanho da maioria absoluta.

António Guterres lá vai tentando um equilíbrio, cada vez mais perigoso e precário, sem esquecer quem o elegeu secretário-geral da ONU.

Entretanto, os órgãos de soberania ficam pelo sussurrar pequenino em relação à China, quiçá determinado pelas negociatas passadas e futuras e por serviços de informações infiltrados por uma certa maçonaria.

Em que ficamos?

Pela vergonha do selo da rosa nas malas de dinheiro de Macau distribuídas pelos partidos portugueses?

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

FAZER VISTA GROSSA


Manuel Soares, presidente da ASJP, assinou um excelente artigo de opinião, dando conta, inteligentemente, do assalto que a arbitragem poderá estar a esconder há décadas.

O assunto não é novo, Maria José Morgado já o havia denunciado desde 2002.

Passados 20 anos, como é possível que se mantenha uma situação que configura um exemplo da tal corrupção legalizada?

O problema não se fica pelas relações entre o Estado e os privados, basta recordar a Igreja portuguesa e os abusos perpetrados pelos padres.

É este deixar andar cúmplice que explica, em parte, o que se passa no país, SNS e vistos gold, entre outros, sem esquecer as últimas sobre Álvaro Sobrinho e o caso BES/BESA.     

O “estado da arte”, tão bizarro quanto abjecto, teve um ponto alto com a entrevista de Magalhães e Silva, em que admite que dinheiro chegava aos partidos portugueses em malas vindas de Macau.

Entre o descaramento e o assomo de honestidade, venha o diabo e escolha.

Já não há instituição, propaganda, selfie e informação industriada capazes de branquear a evidência nauseabunda.

Não podemos perder a esperança, muito menos desistir, baixar os braços e continuar a deixar passar tanta afronta, para não lhe chamar crimes.

O último anúncio de Luís Neves é um grito de alerta: a partir de Setembro, o director da PJ encetará esforços para que o acesso a outras bases de dados possa ser protocolado.

A promessa, mil vezes repetida, durante as últimas décadas, não pode cair em saco roto.

Já basta o que basta, em que o primeiro-ministro, o presidente e demais altos responsáveis fazem vista grossa.